MEGA SAÚDE MANTENA_MG

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sábado, 20 de outubro de 2012

CÁLCULOS RENAIS OU URINÁRIOS



O paciente com cálculo urinário pode ser assintomático, e nesse caso pode permanecer por anos sem diagnóstico e tratamento. Já a fama da doença, vem de casos sintomáticos onde o paciente apresenta hematúria e cólicas nefréticas muito dolorosas que podem durar até 1 hora (ver em sintomas de cálculos urinários).
O diagnóstico do quadro é feito por exames de imagem como tomografias e ultra-sons. Atualmente o exame mais utilizado, é a tomografia computadorizada helicoidal sem contraste. (ver em diagnósticos de cálculos renais)
tratamento depende do tamanho do cristal e da localização do cálculo no sistema urinário, e tem por objetivo a remoção do cálculo, sendo essa através do uso de medicamentos e posterior eliminação pela urina; através da degradação dos cálculos em cristais menores e posterior eliminação pela urina; aspirações do cálculo por instrumentos através de pequenas incisões ou, em casos extremos, através de remoções cirúrgicas. (ver em tratamentos de cáculos urinários).
A maioria dos casos possui uma melhora natural, com a expulsão natural da pedra. Cerca de 20% dos casos precisam de intervenção/tratamento.

Os cálculos são substâncias minerais ou orgânicas presentes em excesso no sangue e conseqüentemente na urina, que se agruparam, perdem a sua solubilidade e se depositam em forma de pequenos cristais. Geralmente esses cristais, chamados cálculos, são excretados pela urina, mas dependendo de seu tamanho e forma, podem ficar presos nos órgãos e dutos do organismo, ocasionando dor e complicações clínicas.
A formação dos cálculos é chamada de litíase. Os cálculos são depositados nas vias urinárias (rim, bacinete, uretra, bexiga). Suas composições podem ser diferentes, por isso as estratégias terapêuticas serão adaptadas aos cálculos, assim como à parte das vias urinárias atingidas.
Podem ser encontrados vários tipos de cálculos em diversos órgãos como o pâncreas, na vesícula biliar, nas glândulas salivares, as vias lacrimais ou ainda as vias urinárias.

calculos urinarios definicao

ESTATÍSTICAS DE CALCÚLOS RENAIS
Estima-se que cerca de 12% da população mundial sofra de cálculos urinários.Algumas pessoas possuem um risco maior de desenvolver a doença devido a diversos fatores como baixa ingestão de água, fatores genéticos entre outro, 24% da população apresenta uma maior pré-disposição para formar cálculo.
Estudos mostram ainda que 12% dos homens e 5% das mulheres com 70 anos sofram de cálculos renais.
Além disso, a ocorrência de cálculos renais é maior entre pacientes com índice de massa corpórea acima de 30.
De acordo com a Secretaria da Saúde de São Paulo, o número de pedras nos rins aumenta em 30% no verão. Nesta época do ano além de perdermos líquido através da urina, também perdemos pelos poros, através do suor, ficando mais desidratados.
A maioria dos casos possui uma melhora natural, com a expulsão natural da pedra. Cerca de 20% dos casos precisam de intervenção/tratamento.

m geral, as são cálcicas (à base defosfatos de cálcio), oxálicas (à base de oxalato de cálcio) ou úricas (à base de ácido úrico ou uratos).
As litíases cálcicas são formadas quando as urinas são muito alcalinas (pH urinário básico, maior que 7). Elas migram pouco, têm graves conseqüências na região renal e podem reincidir, apesar da sua extração.
A litíase oxálica ocorre devido a uma alimentação rica em ácidos oxálicos (alasão, betteraba, determinadas frutas e legumes).
A litíase úrica é formada por ácido úrico ou uratos. O ácido úrico é o metabólito final da decomposição das purinas, substâncias muito importantes na formação do DNA.
Existem fatores alimentares que contribuem para a formação dos cálculos, como por exemplo:
- Não ingestão de fluídos suficientes ao organismo, principalmente de água, que é responsável por diluir a urina e evitar a formação de cristais.
- Dieta com baixos índices de cálcio
- Uso de cálcio como suplemento
- Dieta com altos índices de proteína animal
- Dieta com altos índices de açúcar (sucralose, frutose)
- Dieta com baixos índices de fitatos (encontrados no arroz, centeio, trigo, e derivados de vagem)
- Dieta rica em sódio
- Dieta com ingestão freqüente de espinafre
- Consumo de bebidas alcoólicas, pois causa desidratação que facilita a formação de microcristais nos rins. A cerveja é a bebida alcoólica mais prejudicial ao rim.
- Dieta rica em carne vermelha, gordura e sal em excesso. 
Além disso, algumas doenças contribuem para o aumento do risco de cálculos renais, sendo elas:
- Hiperparatiroidismo primário
Gota
- Cirurgia bypass gástrica ou intestinal

Apesar de pode ser uma condição assintomáticos, os sintomas dos cálculos renais são:
Cólica nefrética (principal complicação dos cálculos urinários).
- Eliminação de pequenos cristais através da urina.
Hematúria (sangue nas urinas que a deixa de cor rósea ou vermelha, ou mesmo não podendo ser visto a olho nu)
Sintomas digestivos (náuseas, vômitos)
- Dores para urinar
- Necessidade urgente de urinar.
Cólicas nefréticas são dores muito intensas que duram geralmente de 20 a 60 minutos e podem ocorrer na unilateralmente na região lombar, entre o quadril e a costela. As dores ocorrem devido à obstrução das vias excretórias. Para se livrar dos cálculos, o órgão se contrai, provocando dores e até mesmo a sua distensão.

DIAGNÓSTICO DE CÁLCULOS URINÁRIOS

O médico poderá diagnosticar os cálculos urinários através de diversos meios:
- radiografia do abdômen (evidência os cálculos que são opacos)
- tomografia computadorizada abdominal (mais especificamente a tomografia computadorizada helicoidal sem contraste é o mais recomendado nesses casos)
- ultra-sonografia (método utilizado no caso de pessoas com problemas para realizar exames com radiação como grávidas, pois cálculos pequenos ou no ureter podem não ser visualizados através desse método)
- ecografia
- urografia intravenosa
Uma vez que os cálculos forem diagnosticos, será necessário analisar como estes afetaram a região renal. O tratamento será determinado após a análise da composição dos cálculos. Leia também: tratamento dos cálculos urinários

A principal complicação dos cálculos urinários é a cólica nefrética.
Se os cálculos urinários não forem tratados eles podem desencadear uma infecção, obstrução do rim, e por fim insuficiência renal (alteração da função renal).

Os cálculos urinários são tratados conforme o seu tipo, tamanho, localização e condição do paciente. Se o cálculo de um paciente que tolera bem a dor e, consegue se alimentar e hidratar, tem chances de ser excretado (geralmente cálculos com menos de 5 milímetros) sem um procedimento mais invasivo, esse paciente pode até ser tratado em casa. Geralmente nesses casos, é aconselhado que o paciente reserve sua urina, para que a pedra expelida seja analisada em um laboratório afim de se determinar qual seu conteúdo. Dessa forma o médico pode avaliar e planejar o tratamento para prevenir o aparecimento de novos cálculos e até mesmo conduzir melhor o tratamento de um novo cálculo que venha surgir.


Seu tratamento, em geral, consiste na administração deantiinflamatórios não esteróides (AINES), para reduzir as dores e a inflamação. Atualmente são utilizados tambémbloqueadores alfa adrenérgicos para acelerar a eliminação do cálculo pela urina.



É necessário também cuidar da hidratação e alimentação, e de acordo com o cálculo formado, adaptar a ingestão dos itens a seguir:
alimentos com muito ácido oxálico: beterraba, alazão, determinadas frutas e legumes
alimentos que após metabolizados no corpo produzem muito ácido úrico: arroz de vitela, cabidelas, fígado, arenques)
O ph urinário deverá ser supervisionado quando os cálculos urinários forem de ordem cálcica.
É também possível extrair ou destruir os cálculos através de:
-  ultra-sons (destruição dos cálculos)
nefrolitotomia percutânea (extração do cálculo através da punção das cavidades renais por via lombar)
cirurgia
Cálculos maiores, geralmente acima de 9 ou 10 milímetros, não passam pelos dutos urinários. Nesses casos, é necessário extrair ou destruir os cálculos através de:
- Litotripsia Extracorpóriea por Ondas de Choque (LECO)
- Ureteroscopia (utilização de um tubo que percorre o caminho inverso da urina e através de instrumentos na extremidade, o médico quebra ou remove os cálculos)
- Nefrolitotomia percutânea (extração do cálculo através da punção das cavidades renais por via lombar)
- Litotripsia Percutânea por Ultra-som (inserção do instrumento de ultra-som através de uma pequena incisão nas costas em direção ao rim, onde ondas de ultra-som irão atingir o cálculo e dividi-lo em partes menores que poderão ser eliminadas pela urina.
- Litotripsia endoscópica a laser (um feixe de laser separa os cálculos no ureter, possibilitando assim sua eliminação pela urina)
- Litotripsia endoscopia por ondas de choque (normalmente utilizado para cálculos menores de 2 cm.)
- Cirurgia, só é indicada em 10% dos casos, quando se observa que o cálculo está preso no uréter e não consegue descer.
Em caso de cólica nefrética (complicação aguda dos cálculos renais), é primordial:
não tomar bebidas durante a crise (para não sobrecarregar o rim afetado)
- diminuir a dor (AINES)
- acalmar os espasmos

Depois que a dor passar, é aconselhado beber bastante líquido para eliminar os resíduos e ajudar na prevenção do aparecimento de novos cálculos.

FITOTERAPIA CÁLCULOS URINÁRIOS

As pessoas com tendência a formar cálculos renais poderão utilizar as seguintes plantas medicinais:
Observação: as infusões podem ser tomadas de 2 a 3 vezes ao dia.
Fitoterapia cálculos urináriosalho, em forma de condimento, nos pratos

limão, em suco, todas as manhãs


zimbro, em infusão
urtiga, em infusão, para prevenir os cálculos urinários
gerânio em infusão: 1 colher de sobremesa para uma xícara de infusão
hissopo em infusão: 20 gramas para 1 litro de água
- bétula, num chá (infusão), para prevenir cálculos urinários

Para acalmar os espasmos dolorosos, os remédioshomeopáticos listados abaixo podem ser úteis. Tome 3 grânulosa cada 15 minutos, dando mais espaço entre as tomadas assim que melhorar.
- Belladonna 7CH