MEGA SAÚDE MANTENA_MG

MEGA SAÚDE MANTENA_MG

domingo, 29 de julho de 2012

AIDS - SINTOMAS E PREVENÇÃO



Resumo aids

aids é uma doença crônica que atinge o sistema imunológico e que pode levar à morte (no caso da ausência de tratamento). Quem sofre de  aids tem a imunidade enfraquecida contra as infecções ou tumores (câncer).
aids foto virusEm caso de ausência de tratamento, o HIV (vírus da aids) ataca e destrói as células do sistema imunológico. A evolução da doença ocorre durante vários anos e pode enfraquecer os doentes mais frágeis em função de um câncer ou outras doenças infecciosas (sendo que estas doenças podem ser benignas nas pessoas que não tem HIV). >> Ver também: sintomas aids
Atualmente estão disponíveis somente tratamentos que agem sobre os sintomas, e portanto não há nenhuma vacina com efeito preventivo e eventualmente curativo disponível no mercado. No entanto, em setembro de 2009, um estudo realizado por pesquisadores americanos e tailandeses em 17.000 pessoas possibilitou a criação de uma vacina capaz de reduzir de maneira significativa o risco de contaminação pelo vírus da aids. Esse assunto deve ser acompanhado.
A aids é uma doença presente no mundo todo, mas com uma grande predominância na Áfricasubsahariana.
Breve histórico sobre a AIDS/ HIV
A aids foi observada pela primeira vez no início dos anos 80 em um grupo de homossexuais, fato que na época, levou a taxar a doença como sendo exclusivamente gay (no Ocidente, um em cada cinco homossexuais está infectado com o HIV). Logo depois, a aids foi observada em  heterossexuais de todas as idades, sobretudo na África.
Aqui você encontra o nosso arquivo completo sobre esta doença complexa (tratamentos, prevenção, sexualidade, vacinas, religião...).
Definição de AIDS
- AIDS significa Síndrome de Imunodeficiência Adquirida. A aids representa o último estágio da infecção pelo vírus HIV (HIV 1 e/ou 2).
Transmissão do HIV / AIDS
- O HIV é transmitido pelo sangue, esperma(e o líquido seminal produzido no início da ereção), as secreções vaginais e o leite (uma forma de transmissão da mãe para o recém-nascido).

- A maioria dos casos de HIV / AIDS ocorre devido a uma relação sexual vaginal ou anal (raramente bucal). É importante observar que as pessoas que sofrem de outras DST (sífilis, herpes genital, clamídia,...) vão transmitir mais facilmente o HIV e elas mesmas serão mais facilmente contaminadas.
- A transmissão do HIV da mãe para a criança pode ocorrer durante a gravidez mas, sobretudo, durante o parto ou a amamentação.  
No caso de ausência de tratamento, a criança tem uma probabilidade de cerca de 25% de ser contaminada pelo HIV pela mãe (se esta for HIV positivo). Se a mãe estiver se tratando, se o parto for bem acompanhado e se ela não amamentar este número pode cair para 1%.

ESTATÍSTICAS AIDS

Aqui estão algumas estatísticas sobre o HIV /AIDS:
Segundo Onusida em 2007 [fonte: wikipedia.org e ATS]:
- Existem 33,4 milhões de HIV - soropositivos no mundo.
- Existem 22.4 milhões de HIV - soropositivos na África.
  • - Foram diagnosticados 2,5 milhões de HIV - soropositivos em 2007.
  • - 2,1 milhões foram mortos pela aids em 2007.

    Segundo a ONU, o vírus da AIDS matou 25 milhões de pessoas pelo mundo desde o seu descobrimento nos anos 80.
  • Estatísticas do HIV/AIDS no Brasil
  • Estima-se que no Brasil existam 600 000 portadores do vírus da aids.

  • Estatísticas do HIV/AIDS na Europa
    No final de 2007, eram estimadas cerca de 800'000 pessoas portadoras do vírus HIV na Europa,  8% a mais que uma estimativa feita no ano anterior. [fonte: ATS, 16 de outubro de 2009]

  • Estatísticas do HIV na comunidade homossexual masculina
  • Na Suíça, segundo a ATS, estima-se que 1 em cada cinco homens possui o HIV. Na França este número é o mesmo. A prevalescência do HIV na comunidade heterossexual destes países é inferior a 1%.

  • Estatísticas do HIV na comunidade homossexual feminina
    As mulheres homossexuais são muito pouco afetadas pelo HIV e, portanto, a Aids.
  • CAUSAS DA AIDS

    A aids é provocada pelos vírus HIV1 e HIV2, sendo que HIV significa Human Immunodeficiency Virus (Vírus da imunodeficiência humana).
    O HIV é um retrovírus (vírus que possui RNA, capaz de copiar o RNA em DNA, graças à enzima transcriptase inversa)

    Abaixo você pode ver uma imagem do vírus HIV. 
    Os grupos de risco são principalmente os toxicômanos (uso de seringas contaminadas) e as pessoas que mantêm relações seuxais sem proteção (preservativo).
    Ressaltamos que a comunidade homossexual masculina é particularmente afetada pelo HIV - AIDS (até 40 vezes mais que os heterossexuais). O uso de preservativos ou a fidelidade ao parceiro são fortemente recomendados para diminuir esta estatística.
    As mulheres homossexuais não representam um grupo de risco segundo a literatura médica.

    SINTOMAS AIDS

    istinguimos os sintomas da infecção pelo HIV (inicío da infecção) dos da aids propriamente dita (quando a carga de linfócito CD4 é reduzida até um determinado valor).
    Sintomas da infecção pelo HIV, no início da infecção (atenção, a maioria das pessoasnão desenvolve sintoma algum logo que infectadas)
    Estes sintomas podem aparecer de 2 a 6 semanas após a contaminação (após uma relação sexual sem proteção, uso de seringa contaminada,...):
    - gânglios linfáticos inchados
    febre
    fadiga
    - erupção cutânea
    - dores musculares
    - dores de garganta
    Estes sintomas se assemelham aos da mononucleose.
    Estes sintomas têm uma tendência em diminuir de intensidade após algumas semanas. Outros sintomas também podem se manifestar na seqüência, como:
    - gânglios linfáticos permanecem inchados
    - infecções bucais
    - inflamações das gengivas
    herpes labial que não desaparece ou que se desenvolve
    - verrugas genitais
    - eczema, erupção cutânea
    - perda de peso
    Aparecimento da AIDS propriamente dita:
    - O aparecimento da AIDS varia fortemente de um indivíduo a outro, ela pode se manifestar de 1 a 14 anos (mas em geral de 4 a 8 anos) após a contaminação pelo HIV (após uma relação sexual sem proteção, o uso de seringa contaminada, etc.).  
    Sintomas da AIDS
    - Os sintomas da AIDS são inúmeros e serão também abordados em "complicações da aids".

    Ressaltamos em geral os seguintes sintomas:
    - Infecção pelo Pneumocystis carinii, que pode levar a uma pneumonia (sintoma: tosse seca,...).
    - perda de peso
    fadiga aids- fraqueza (fadiga)
    - manchas sobre a pele (sarcoma de Kaposi)
    - estomatomicose (sapinho)
    - micoses em geral
    - lesões infecciosas na região dos olhos: herpes, citomegalovírus,....

    Notamos que inúmeras doenças infecciosas irão se desenvolver nas pessoas aidéticas, devido ao enfraquecimento do sistema imunológico. Também há uma maior vulnerabilidade aos tumores (câncer), aspecto comprovado por estudos clínicos. Ler também: complicações AIDS.

    DIAGNÓSTICO AIDS

    Diagnóstico da infecção pelo HIV - Como diagnosticar a infecção pelo HIV?
    Em caso de suspeita de infecção por HIV (após uma relação sexual sem proteção, o uso de seringa contaminada, ...), o médiro irá efetuar um exame de sangue. O médico não irá pesquisar o vírus propriamente dito, mas os anticorpos dirigidos contra o HIV. Ressaltamos que para  um diagnóstico mais preciso, este teste poderá ser feito  somente 3 meses após a suposta contaminação, pois existe um período no qual os anticorpos estão presentes em uma quantidade muito pequena. Por isso, é importante ser prudente no caso de teste negativo logo após a eventual contaminação. Será necessário repetí-lo após mais 3 meses (alguns livros falam em até 6 meses).
    Diagnóstico aids - Como diagnosticas a aids?
    Para diagnosticar a aids propriamente dita (ver também em sintomas para entender a diferença entre AIDS e infecção por HIV), o médico irá detectar no sangue a carga de células CD-4. Quando esta carga estiver abaixo de um determinado limite, falamos em aids.

    COMPLICAÇÕES AIDS

    Complicações da AIDS
    Como vimos em "sintomas da aids", as complicações da AIDS são inúmeras.
    Complicacoes aidsResumindo, há principalmente uma sensibilidade maior em desenvolver doenças infecciosas (vírus, bactérias, fungos,...) ecâncer  do que uma pessoa HIV negativa. De fato, não é a Aids que mata, mas as doenças infecciosas ou os tumores (ler abaixo) que atingem o organismo.

    Aids e câncer
    Desde a introdução das multiterapias antiretrovirais em 1996, os câncers se tornaram a maior causa de mortes nos pacientes com HIV. Entre estes pacientes, o risco de câncer é duas a três vezes maior do que o da população geral [fonte: ATS, Suíça, outubro de 2009]. Para prevenir este alto risco, é importante manter um nível de CD4 elevado. Converse com o seu médico.

    QUANDO CONSULTAR AIDS?

    As pessoas contaminadas (HIV-positivas e/ou aidéticas) devem consultar regularmente um médico, pois os tratamentos são complexos e somente um especialista poderá indicar o mais adequado.
    É aconselhado consultar um médico para efetuar um exame de sangue e de HIV, em todos os casos de suspeita de contaminação (relação sexual sem proteção, seringa compartilhada).
    Mesmo os casais de namorados ou os casados, devido à evolução da sociedade (questão da sexualidade fora do casamento, por exemplo), devem prefevivelmente fazer vários testes antes de abolirem o preservativo.

    TRATAMENTO AIDS

    O tratamento da aids éindicado por médicosespecialistas ou em centros médicosespecializados.

    Os medicamentos utilizados para limitar o desenvolvimento do HIV são os virostáticos (antiretrovirais).

    Os fármacos atualmente disponíveis para o combate do HIV/AIDS agem em diversas etapas do ciclo de vida do vírus.
    Inibidores de FusãoPara infectar as células, o vírus HIV une-se aos receptores CD4 (presentes em algumas células, como os linfócitos T-auxiliares) através da glicoproteína gp120. Uma vez unido à CD4, o HIV ativa outras proteínas na superfície da célula humana, conhecidas como co-receptores CCR5 e CXCR4, completando assim a fusão. Os fármacos conhecidos como inibidores de fusão atacam o vírus nesse estágio. O composto inicialmente aprovado pela FDA dessa classe é o T-20 ou enfuvirtida (Fuzeon®). Ele é um polipeptídeo composto por 36 aminoácidos. Outro fármaco aprovado em 2007 é o maraviroc (Celsentri®, Selzentry®). Além desses, cogita-se o uso do PRO 140, um anticorpo monoclonal que antagoniza com o receptor CCR5, como inibidor de fusão. O protótipo de inibidor do receptor CXCR4 foi o AMD3100. Estudos para seu uso contra o HIV foram suspensos, mas originou uma nova molécula, a ADM070, que encontra-se em fase II de estudos clínicos.
    remédio aidsInibidores da Transcrição ReversaUma vez ocorrida a fusão, o material genético do vírus, composto por RNA, integra-se à célula. Uma enzima, a transcriptase reversa, converte o RNA viral em DNA. Nessa etapa, 3 classes de fármacos atuam:
    · Análogos de nucleosídeos: AZT/zidovudina, ddI/didanosina, 3TC/lamivudina, d4T/stavudina, ddC/zalcitabina, ABC/abacavir e FTC/emtricitabina;
    · Análogos de nucleotídeos: tenofovir, adefovir;
    · Inibidores não nucleosídeos da transcriptase reversa (NNRTI): (efavirenz, neviparina, delavirdina, etravirina.
    Para que esses fármacos possam inibir a enzima, eles precisam ser transformados metabolicamente através de enzimas que fosforilam as moléculas.
    Alguns fármacos que estão em desenvolvimento sã racivir, apricitabina, elvucitabina e amdoxivir.
    Inibidores de ProteaseA protease viral é responsável pelo processamento das proteínas gag e gag-pol que constituem o capsídeo viral. Os inibidores dessa enzima interferem no último estágio da replicação viral, prevenindo a formação de novos vírus. Alguns dos fármacos presentes a essa classe sã saquinavir, ritonavir, indinavir, nelfinavir, amprenavir, fosamprenavir, lopinavir, atazanavir, tipranavir e darunavir.
    O tipranavir é um fármaco não peptidomimético, possuindo bom perfil de resistência às mutações virais.
    O último fármaco dessa classe a ser aprovador pela FDA foi o darunavir, em junho de 2006.
    Inibidores de IntegraseA enzima integrase viral é responsável por inserir DNA pró-viral no cromossomo do hospedeiro e por catalisar a incorporação deste DNA pró-viral ao genoma da célula infectada. O primeiro fármaco aprovado para esta classe é o raltegravir (Isentress®). O eltegravir encontrase em fase II dos testes clínicos, assim como o GSK-364735.
    Inibidores da MaturaçãoO único fármaco dessa classe atualmente estudado é o bevirimat. Esta molécula interrompe a conversão do capsídeo viral precursor (p25) no capsídeo maturado (p24). Devido a essas partículas virais saírem com defeito, o vírus resultante não é infeccioso. Esta molécula é um produto natural extraído da planta chinesa Syzigium claviflorum e encontra-se em estudos de fase II.
    Outros alvos terapêuticosAlvos atualmente estudados incluem inibidores de transcrição, inibidores da ribonuclease H (RNAse H) do HIVe moléculas que inativam a proteína nucleocapsídica (Ncp7).
    Observamos que uma pessoa portadora de AIDS(fase avançada da infecção por HIV) tem um risco maior em contrair infecções oportunistas(tuberculosepneumonia,...), que o médico deverá tratar através de medicamentos. Esta pode ser uma fase difícil, pois há risco de interação com os medicamentos utilizados para o tratamento do HIV (virostático).

    DICAS TERAPIA AIDS

    É importante tomar corretamente e regularmente os medicamentos. Infelizmente, os medicamentos contra a AIDS podem apresentar interações. Converse com o seu médico ou farmacêutico para saber como evitar as complicações.

    DICAS PREVENÇÃO AIDS

    Prevenção da AIDS - como prevenir a AIDS
    - Utilize sempre um preservativo em toda relação sexual (se não tiver uma relação estável com apenas uma pessoa).
    - Se possível seja fiel (a abstinência antes do casamento é complicada nos dias de hoje). As campanhas contra a AIDS visam bastante o uso do preservativo, mas ao fidelidade ao parceiro ainda permanece sendo um valor seguro para grande parte da população e para os grupos religiosos (católicos, evangélicos, judeus, muçulmanos,...).  Na África, este tipo de campanha é chamada de ABC: A para abstinência, B para fidelidade (Be faithful em inglês), e C para preservativo (Condom em inglês).
    - Nunca compartilhe uma seringa ou agulha



AFTAS - O QUE É?


Resumo sobre aftas

As aftas, também conhecidas como estomatites aftosas, são lesões dolorosas que ocorrem na mucosa oral e podem atingir língua e garganta. São consideradas lesões "limpas" pois não são causadas por fungos, bacterias ou outros microorganismos. Elas variam de tamanho, podendo ser afta minor ou major.
Causas aftasAs causas (ver: causas aftas) das aftas não são totalmente conhecidas, mas acredita-se que estejam ligadas ao consumo de alguns alimentos (queijos, amêndoas, frutas secas, alimentos com determinados conservantes, frutas ácidas) e medicamentos (AINEs, ácido benzóico, quimioterápicos), possam ser aftogênicos. Desconfia-se também que a afta seja uma manifestação comum a diversas outras doenças, sobretudo de caráter imunológico, falta de higiene bucal, imunodepressão, estresse, pré-disposição genética, deficiência nutricional, etc. As aftas não possuem caráter infeccioso, portanto, não são transmitidas de uma pessoa a outra. Apresenta incidência de cerca de 20-50% na população mundial e se agravam na fase adulta. A duração das aftas é de cerca de 1 a 2 semanas, sumindo espontaneamente. 
Essas lesões se caracterizam por possuir aspecto circular ou oval, como pequenas crateras, com fundo esbranquiçado ou amarelado e vermelhidão ao redor (ver: sintomas aftas).
tratamento (ver: tratamento aftas) visa melhoras os sintomas de dor e desconforto das aftas e para isso podem ser usados bicarbonato de sódio, pomadas apropriadas, bochechos com antiinflamatórios, corticóides, dentre outros. Os medicamentos para o tratamento das aftas normalmente encontram-se na forma de géis, enxaguantes bucais, pastilhas, cremes, pastas, etc.
Plantas aftasPlantas (ver: plantas aftas) como malvachá pretohamamelisruibarbosálviaalcaçuz auxiliam no tratamento. 
Dicas (ver: dicas aftas): caso o paciente já tenha tendência ao desenvolvimento da afta, recomenda-se que ele adote medidas adequadas de higiene bucal, bem como evite o consumo de alimentos que possam desencadear a doença. O consumo de alimentos com vitamina C e do complexo B previnem contra o aparecimento das lesões aftosas. 

As aftas são pequenas lesões superficiais(como pequenas ulcerações) na mucosa bucal, que podem evoluir para lesões profundas e dolorosas, geralmente de cor amarelada ou acinzentada.
As aftas são bastante desagradáveis e provocam uma sensação de queimação.

Existem dois tipos de aftas:
- A afta minor (de pequeno tamanho, até no máximo 1 cm de diâmetro).

- A afta major (maior que 1 cm de diâmetro). Em caso de afta major, deve-se consultar um médico.
Geralmente, as aftas se curam espontaneamente no espaço de uma (normalmente 5 a 7 dias) à até duas semanas, com exceção das aftas maiores, que levam cerca de dois meses para regredir. Leia também : Tratamento de aftas
As aftas têm maior incidência nas mulheres e na população de maior renda.
Ainda que a causa exata do aparecimento das aftas permaneça desconhecida, notamos que determinadas ações podem favorecê-la, tais com :
Causas aftas- o uso de determinadosmedicamentos tais como, antiinflamatórios não-esteroidais (AINES), antibióticos, ácido benzóico (E210), antivitaminas K, meprobamate, quimioterapia em geral (medicamentos adotados em caso de câncer, como a leucemia,...);
falta de higiene bucal;
nutrientes aftógenos- o abuso de nutrientes aftógenos, tais como o queijo do tipo gruyère, frutas secas, nozes e castanhas, amendoins, amêndoas, chocolate e temperos, assim como alguns conservantes (E210, E200,...) e também o glúten (presente no trigo) podem favorecer o desenvolvimento de aftas;

carência em ferro;

irritações na cavidade bucal devido a uma obturação ou dentadura;

vírus (herpesAIDS);

quando mordemos a parte interior da bochecha.

em certos casos, as aftas podem preceder outras doenças, como febreherpes, ou doenças do tubo
digestivo (Doença de Crohn).

observamos também que a aparição das aftas é mais propicia nos seguintes casos:
      • - pacientes em estado de estresse (sobrecarga)
      • - período menstrual
      • - puberdade
      • - gravidez
      • menopausa
      • diabetes
      • alergias
      • - alcoolismo e/ou tabagismo
      • - predisposição genética

SINTOMAS

As aftas podem ser descritas como pequenas crateras de forma arredondada ou oval, com fundo amarelado e contorno avermelhado. Elas aparecem nas gengivas, na borda interna dos lábios e das bochechas ou na ponta da língua.
Se as aftas persistirem após algumas semanas ou se a afta for do tipo major, deve-se consultar um médico.
Atenção, nem toda lesão erosiva é necessariamente uma afta. Outras doenças ou complicações de úlceras podem ser : a síndrome de Behçet, mononucleose, herpes ou febre prolongada. Consulte um médico se você suspeitar de algum sintoma.
TRATAMENTOS;
Primeiro, note que para casos leves de afta a cura é quase sempre espontânea (sem tratamento) de 5 a 7 dias. No caso de aftas maiores (1-4 cm), pode às vezes persistir por até dois meses. Nesse caso, consulte um médico.
- O primeiro passo para aliviar a dor é melhorar a higiene bucalcom a ajuda de um creme dental específico, como o Rembrant ®, ou fazer bochechos com anti-sépticos, como o Hextril®.
- É também possível amenizar a dor com o auxilio de medicamentos específicos que contenham anestésicos (lidocaína), antiinflamatórios locais (ácido acetilsalicílico,...)medicamentos a base de paracetamolcorticoides (para diminuir a resposta inflamatória), antibacterianos, suplementação dietética de vitaminas, uso de antissépticos bucais, antibióticos orais. 

Estes medicamentos existem sob forma de gel, spray bucal, solução bucal ou sob forma de pastilhas.
Nota
Para acompanhar o tratamento, você pode fazer gargarejos com água e um pouco de sal, de 2-3 vezes ao dia. Na verdade, como as feridas na boca são causados por hiperacidez, iremos através do sal, remover esta acidez.
Tratamento de aftas no médico
De acordo com alguns especialistas, o tratamento mais eficaz contra as aftas são o uso de corticosteróides tópicos. Esses tratamentos inibim a resposta imunológica do organismo.
Em certos casos, o médico pode utilizar um tratamento à laser, para diminuir a dor e facilitar a cicatrização.
Plantas medicinais afta 
Aqui estão algumas plantas medicinais que podem auxiliar no tratamento das aftas (fitoterapia e aftas).

malva afta plantasmalva (em chá ou solução para gargarejo)
chá preto (aplicar o saquinho úmido sobre as aftas)
- hamamélis (em chá)
ruibarbo (em solução a aplicar sobre as aftas)
sálvia (em chá, para bochechos ou em solução para gargarejo)
alcaçuz (em pastilhas)

Remédios caseiros para tratar as aftas 

Segundo um médico da cidade de Berne, na Suíça, fazer gargarejos a base de uma solução de aspirina (ácido acetilsalicílico) evitamina C teria um efeito de prevenção e até de cura sobre as aftas.
Posologia: gargarejar por alguns minutos, desde os primeiros sintomas característicos da afta, várias vezes ao dia.
Observaçã uma leve absorção pode surgir na boca (devido à aspirina), portanto não exagere nos gargarejos. Leia a bula, peça conselhos a um farmacêutico se for sensível à aspirina, e informe-o se for usuário de outros medicamentos.

Comentário de Criasaude.com.br :
 esta dica é ideal, sobretudo, quando as aftas estiverem espalhadas em várias partes da cavidade bucal.
 FONTE





APENDICITE - Causas e Sintomas

Apendicite é o nome dado à inflamação do apêndice, quadro que se apresenta habitualmente como uma intensa dor abdominal. É, em geral, uma emergência médica que necessita de tratamento cirúrgico. Se não tratado a tempo, há risco de rotura e infecção generalizada. A apendicite pode ocorrer em qualquer idade mas é mais comum em adolescentes e adultos jovens.

Neste artigo explicaremos as seguintes questões sobre a apendicite:
  • O que é o apêndice.
  • O que é apendicite.
  • Causas da apendicite.
  • Sintomas da apendicite.
  • Diagnóstico da apendicite.
  • Tratamentos da apendicite.
O que é o apêndice? 

Ilustração do apêndice 
Aparência do apêndice
O apêndice é um prolongamento do ceco, região onde fica a comunicação entre o intestino delgado e o intestino grosso (cólon). Possui aproximadamente 10 cm de comprimento e tem um fundo cego. Seu formato lembra o de um verme, por isso também é chamado de apêndice vermiforme. Uma outra analogia fácil é com um dedo de luva, como pode ser visto na imagem ao lado.

A parede do apêndice contém tecido linfático e participa na produção de anticorpos. O apêndice também serve como reservatório de bactérias intestinais que ajudam no processo de digestão.

É comum aprendermos no colégio que o apêndice é um órgão sem função, o que é não totalmente errado. O apêndice parece ser apenas um resquício evolutivo, que se não é de todo inútil, também não parece fazer falta quando retirado cirurgicamente.

Por que o apêndice inflama causando a apendicite?

Localização do apêndice 
Apêndice
O apêndice normalmente produz um volume constante de muco que é drenado para o ceco e se mistura nas fezes. O seu grande problema é ser a única região de todo o trato gastrointestinal que tem um fundo cego, ou seja, é um tubo sem saída, como um dedo de luva. Qualquer obstrução à drenagem do muco faz com que o mesmo se acumule, causando dilatação do apêndice. Conforme o órgão vai ficando maior, começa a haver compressão dos vasos sanguíneo e necrose da sua parede. O processo pode evoluir até o rompimento do apêndice, o que é chamado de apendicite supurada.

Existem várias causas para obstrução do apêndice. Em jovens é comum ocorrer um aumento dos tecidos linfáticos em resposta a alguma infecção viral ou bacteriana. Como o diâmetro interior do apêndice tem menos de 1 cm, qualquer aumento na sua parede pode obstruir a saída. Em idosos, o mais comum é a obstrução por pedaços ressecados de fezes. Também existe a possibilidade de obstrução por tumores ou por vermes intestinais.

Quando o apêndice fica obstruído e inflamado, as bactérias que vivem no interior dos intestinos conseguem atravessar a sua parede e alcançar a circulação sanguínea e o peritônio (membrana que recobre todo o trato intestinal). Este processo é chamado de translocação bacteriana e é responsável por grande parte dos sintomas da apendicite.

Sintomas da apendicite 

O ceco e o apêndice ficam no quadrante inferior direito do abdômen, por isso, uma apendicite se apresenta tipicamente como uma dor nesta região. O problema é que em fases iniciais, quando há somente a distensão do apêndice ainda sem intensa inflamação ao seu redor, os sintomas podem ser muito vagos e não necessariamente localizados neste sítio. No começo da apendicite a dor pode ser difusa, normalmente localizada na região do estômago ou em volta do umbigo. O apêndice é muito pouco inervado e sua inflamação isolada é mal percebida pelo cérebro. Somente quando o peritônio, este sim rico em terminações nervosas, fica inflamado é que o cérebro consegue identificar mais precisamente a região afetada. O quadro típico é de uma súbita dor ao redor do umbigo que vai ficando mais intensa conforme dirige-se para o quadrante inferior direito.

Náuseas, vômitos e febre são sintomas comuns nas fases avançadas da apendicite. Também pode haver diarreia ou prisão de ventre.

Quando a inflamação e a distensão levam à perfuração do apêndice, ocorre uma peritonite (inflamação do peritônio). O paciente com peritonite apresenta intensa dor e o abdômen costuma ficar duro que nem uma pedra. O doente sente dor com estímulos simples como pisar no chão ou mudar de posição. Este quadro grave costuma cursar com sepse (leia O QUE É SEPSE?).

Para saber mais causas de dor abdominal, leia: DOR NA BARRIGA | DOR ABDOMINAL | Principais causas 

Apendicite crônica

Alguns pacientes apresentam quadros de obstrução intermitente do apêndice, havendo desobstrução espontânea sempre que a pressão dentro da luz fica elevada. Imagine um pedaço ressecado de fezes alojado exatamente na saída do apêndice, que agora já não tem mais como escoar o seu muco produzido. Se esse pedacinho de fezes não estiver bem preso, conforme a pressão dentro do apêndice for ficando maior, ele acaba sendo empurrado pelo excesso de muco acumulado e a obstrução desaparece. Este é um exemplo de um apêndice que inflama e desinflama repetidamente. A apendicite crônica apresenta-se como um quadro de dor abdominal cíclica que costuma ser difícil diagnosticar.

Diagnóstico da apendicite 


Como em qualquer doença, o diagnóstico começa pela avaliação dos sinais e sintomas através da história clínica e do exame físico. Como explicado acima, o apêndice é pouco inervado e quando não há inflamação também dos órgãos ao seu redor, nomeadamente do peritônio, podem ainda não existirem sinais claros de apendicite ao exame físico. 


Conforme a inflamação progride, torna-se fácil detectar uma intensa dor a palpação profunda no quadrante inferior direito do abdômen. Quando há peritonite, o paciente sente muita dor durante o exame físico no momento em que apertamos o abdômen com uma das mãos e subitamente a retiramos. Esta dor à descompressão é típica de processos inflamatórios do peritônio.


Os exames laboratoriais também são úteis, já que pacientes com peritonite costumam apresentar um número elevado de leucócitos no hemograma (leucocitose) (leia: HEMOGRAMA | Entenda os seus resultados).


Porém, uma suspeita clínica/laboratorial de um peritônio inflamado não é suficiente para fecharmos o diagnóstico da apendicite, já que existem várias causas para peritonite (ver a seguir em diagnóstico diferencial).


Casos típicos de apendicite, principalmente se avaliados por médicos experientes, podem ser diagnosticados sem maiores dificuldades, mas atualmente é muito comum e fácil solicitar exames de imagem para confirmação do diagnóstico. Os dois exames mais solicitados são a ultrassonografia e a tomografia computadorizada, sendo esta última a mais indicada em casos duvidosos ou com suspeitas de complicações.


Diagnóstico diferencial da apendicite 


A apendicite é uma das principais causas de dor e necessidade de cirurgia abdominal. Entretanto, vários outros processos inflamatórios dentro do abdômen podem ser parecidos com os sintomas da apendicite, como:


- Diverticulite (leia: DIVERTICULITE | DIVERTICULOSE | Sintomas e tratamento).
- Doença de Crohn (leia: DOENÇA DE CROHN | RETOCOLITE ULCERATIVA | Sintomas e tratamento).
- Doença inflamatória pélvica.
- Diverticulite de Merckel.
- Ileíte aguda (inflamação do íleo, porção final do intestino delgado).


Tratamento da apendicite


O tratamento da apendicite é cirúrgico, podendo ser feito de modo tradicional e pela laparoscopia. A via laparoscópica é preferida em pessoas obesas, idosos e quando o diagnóstico ainda não é 100% certo na hora da cirurgia.


A cirurgia é imediatamente indicada naqueles casos com menos de 3 dias de evolução. Nos casos onde o paciente demora para procurar atendimento, a inflamação pode estar tão grande que dificulta a ação do cirurgião, aumentando o risco de complicações. Nestes casos, se a tomografia computadorizada demonstrar presença de muita inflamação ao redor do apêndice, com formação de abscesso (leia: O QUE É INFLAMAÇÃO? O QUE É UM ABSCESSO?), pode ser preferível tratar a infecção com antibióticos por algumas semanas antes de levá-lo para cirurgia.

Leia o texto original no site MD.Saúde: APENDICITE | Sintomas e tratamento http://www.mdsaude.com/2009/05/sintomas-da-apendicite.html#ixzz2248wmJ91

Entenda o que é uma inflamação, porque o corpo produz o pus e como isso é benéfico para nossa saúde.


Acho que todo mundo alguma vez já se perguntou o que seria exatamente o pus ou um abscesso. A idéia mais comum é que o pus se trata de uma substância produzida por bactérias. Não é bem isso. O pus é o resultado final de uma ação das células de defesa, os glóbulos brancos, contra uma infecção, geralmente bacteriana.


Vou usar como exemplo o piercing que eu já falei em outra postagem (leia: PIERCING | Perigos e complicações). A história é a seguinte:


Uma paciente coloca um piercing em uma determinada região da pele. O processo é feito sem a assepsia adequada e bactérias conseguem entrar pelo orifício de entrada do piercing. Assim que organismos estranhos entram em contato com nosso meio interno, eles são logo identificados pelas nossas células de defesa, em geral os macrófagos. Essa células imediatamente liberam mediadores inflamatórios que agem aumentando a circulação de sangue local para facilitar a chegada de mais células de defesa. É uma espécie de alarme para chamar reforços. Esse aumento local da circulação de sangue leva ao aparecimento do rubor (vermelhidão ) e do calor característicos dos processos inflamatórios. Alguns desses mediadores aumentam a sensibilidade para dor, que é uma maneira de mostrar ao paciente que algo de errado está ocorrendo naquele sítio.


O reforço vem pelo sangue, através dos leucócitos (células brancas). Esses leucócitos precisam atravessar a parede do vaso para chegar no tecido infectado e combater as bactérias. Mais uma vez, os mediadores inflamatórios ajudam, aumentando a permeabilidade dos poros dos vasos sanguíneos. Esse processo facilita a saída das células brancas, principalmente dos neutrófilos (subtipo de leucócito), mas também de proteínas e plasma ocasionando edema no local por excesso de líquido.


Neste momento temos os 4 sinais típicos de um processo inflamatório, todos causados por reações do nosso próprio organismo:


- Calor
- Rubor
- Edema
- Dor
Inflamação, abscesso e pus
Pus
Esse processo inflamatório descrito ocorre em qualquer situação de agressão, seja por infecções, por trauma, por queimaduras, doenças auto-imunes (leia: DOENÇA AUTOIMUNE) etc. Se o agente causador não mais existir, como no caso de um traumatismo, esse processo será auto limitado. Se houver um agente invasor como uma bactéria ou um corpo estranho, ele continuará até que a causa seja eliminada.


Voltando então ao nosso exemplo, o quadro agora é de um local com inúmeras bactérias, inúmeros neutrófilos, plasma sanguíneo, vários tipos de proteínas, mediadores inflamatórios etc... Na verdade, é uma campo de batalha, com milhões de bactérias, neutrófilos e células do tecido acometido mortos, além de mais um monte de substâncias liberadas cada vez que uma célula morre. Esse conjunto de produtos forma um líquido pastoso amarelado chamado de pus.


O pus só ocorre em pessoas com sistema imune normal. Doentes graves, imunossuprimidos, com baixa contagem de neutrófilos, não conseguem atacar bactérias invasoras, não produzem pus e muitas vezes não conseguem sequer ativar o processo inflamatório.


Muitas vezes, quando há dificuldade em derrotar determinadas bactérias invasoras, as células de defesa criam uma parede em volta do processo inflamatório, encapsulando e isolando o material purulento, impedindo que as bactérias contidas nele possam migrar para outras regiões do corpo. Isso é o abscesso. É mais um mecanismo de defesa, mas que, ao mesmo tempo que impede a saída de bactérias, também atrapalha na chegada de antibióticos e novos glóbulos brancos. Muitas vezes precisa ser abordado e drenado cirurgicamente para que se possa curar a infecção.


O abscesso pode se formar em qualquer órgão sólido, como fígado, rins, pulmão, cérebro etc. A presença dele indica uma infecção grave, geralmente com febre alta, suores e calafrios e outros sinais de sepse )

Leia o texto original no site MD.Saúde: O QUE É INFLAMAÇÃO? O QUE É UM ABSCESSO? http://www.mdsaude.com/2008/11/o-que-o-pus-o-que-um-abscesso-o-que-uma.html#ixzz2249AhthW