MEGA SAÚDE MANTENA_MG

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domingo, 11 de novembro de 2012

DOENÇA DE PARKINSON


 A doença ou mal de Parkinson é uma doença que atinge o SNC e está associada à destruição de neurônios produtores de dopamina. Sua causa ainda é incerta, sendo mais prevalente na população idosa acima dos 65 anos.

Os sintomas caracterizam-se por desordens neuromusculares (tremores, rigidez, flacidez muscular) e outras desordens não motoras (distúrbios do sono, depressão, ansiedade).
O diagnóstico baseia-se na história clínica do paciente e o tratamento padrão adotado é a levodopa, um precursor da dopamina.
O mal de Parkinson ou doença de Parkinson foi inicialmente descoberta pelo médico inglês James Parkinson em 1817. Caracteriza-se por ser uma doença neurodegenerativa (atinge o sistema nervoso central), progressiva, crônica que, em geral, acomete pessoas acima dos 50 anos de idade.
Sua causa ainda é não é conhecida (doença idiopática), e seu desenvolvimento está associado a uma perda dos neurônios (células nervosas que transmitem informações no sistema nervoso) que produzem um neurotransmissor chamado de dopamina. Essa perda ocorre principalmente numa região do cérebro denominada “substância negra”. A produção deficiente de outros neurotransmissores, como a serotonina, noradrenalina e acetilcolina também estão associadas ao início da doença.

ESTATÍSTICAS PARKINSON


Dados dos EUA mostram que a doença tem prevalência de cerca de 160 pessoas a cada 100.000 habitantes.
No Brasil, estima-se que a doença atinja 250 mil pacientes.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, 1% da população acima dos 65 anos possui essa doença, sendo que a prevalência é de 150 a 200 casos a cada 100.000 habitantes.
De acordo com a ONU, existem cerca de 4 milhões de pessoasno mundo com a doença de Parkinson. Com o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população, estima-se que esse número dobre até 2040.

A Doença ou Mal de Parkinson não é transmissível. Sua causa ainda não é totalmente conhecida e muitos pacientes que possuem essa doença são descritos como possuindo Doença de Parkinson idiopática. Algumas hipóteses são atribuídas como possíveis causadoras da Doença de Parkinson, como causas genéticas, contato com toxinas que atingem o sistema nervoso central (como pesticidas, que geram espécies reativas de oxigênio) ou traumas na cabeça. 

GRUPOS DE RISCO PARKINSON


A Doença de Parkinson atinge, sobretudo, a população idosa acima dos 65 anos de idade. Não há diferença de incidência e prevalência com relação ao sexo ou sócio-econômica. Estima-se que a prevalência na população caucasiana seja de 120-180 casos a cada 100.000 habitantes.
Na comunidade Parsi em Mumbai, na Índia, essa taxa é aproximadamente o dobro. Entretanto, a etnia não constitui grupo de risco para a Doença de Parkinson, uma vez que essa condição é tida como idiopática.

SINTOMAS PARKINSON


A Doença de Parkinson afeta os movimentos, provocando desordens motoras. Além disso, há outros sintomas não-motores associados que incluem disfunções autonômicas, problemas neurocomportamentais e cognitivos, dificuldades sensoriais, problemas no sono, dentre outros.
Disfunções motorasOs sintomas motores mais comuns são tremor, rigidez, bradicinesia (lentidão anormal dos movimentos voluntários) e instabilidade postural. Outros sintomas incluem dificuldades no andar, mudança na escrita, gagueira, distonia (congelamento dos movimentos durante uma ação), fadiga, salivação, acatisia (inquietação), hipomimia (diminuição da expressão facial), dentre outros.
Distúrbios não-motoresOs sintomas não-motores geralmente são negligenciados no diagnóstico e tratamento da Doença de Parkinson. Estes incluem disfunções cognitivas, distúrbios emocionais, depressãoansiedade, distúrbios olfatórios, dificuldades no sono, apatia, dentre outros. A incidência de demência em pacientes com Doença de Parkinson é cerca de 6 vezes maior que na população geral, e sua prevalência varia de 10-50%. Sintomas de disfunção autonômica incluem disfunção urinária, dermatite seborréica, salivação excessiva, funções sexuais alteradas e hipotensão ortostática. Sintomas gastrintestinais incluem: constipação e redução da motilidade gástrica. Outros sintomas que os pacientes com Doença de Parkinson podem apresentar sã diminuição da taxa de piscar os olhos, irritação da superfície ocular, alteração do filme lacrimal, alucinações visuais, perda da percepção visuoespacial, etc. 

DIAGNÓSTICO PARKINSON


O diagnóstico inicial da Doença de Parkinson não é fácil, e muitas vezes o paciente deve ser observado por um longo período por um médico, preferencialmente um neurologista. O médico irá decidir se a doença é de causa desconhecida ou se é secundária a outras causas, como uso de medicamentos que causam o chamado “parkinsonismo farmacológico” (fenotiazinas, lítio, haloperidol, flunarizina, cinarizina, etc).
O diagnóstico, portanto, se baseia na anamnese do paciente (entrevista que o médico realiza com o paciente) juntamente com exames neurológicos. Esses testes visam a identificação de assimetria no inicio dos sintomas, presença de tremor em repouso, rigidez muscular, etc. O exame PET Scan (tomografia por emissão de pósitrons com fluorodopa) revela como está a função dos neurônios produtores de dopamina do cérebro. O exame SPECT (tomografia computadorizada com emissão de fóton único) também é útil nessa identificação das funções dopaminérgicas do cérebro. É importante ressaltar que esses exames revelam a atividade de neurônios produtores de dopamina no cérebro, não sendo conclusivos sobre o diagnóstico da Doença de Parkinson. Dessa forma, não há exames de imagem ou exames de sangue que diagnostiquem a Doença de Parkinson. O método empregado pelos médicos baseia-se, portanto, nas evidências clínicas apresentadas pelos pacientes. É importante que o médico faça também o diagnóstico diferencial, para não confundir a Doença de Parkinson com outra condição (como tremor essencial ou familiar, parkinsonismo farmacológico, infecções do Sistema Nervoso Central, traumatismo craniano, hidrocefalia de pressão normal, etc).

COMPLICAÇÕES PARKINSON


A Doença de Parkinson resulta numa deterioração dos movimentos voluntários do paciente. Pode apresentar complicações cognitivas e psicológicas, como distúrbios no sono, depressão, ansiedade, distúrbios emocionais, etc. Além disso, o uso de medicamentos para tratar a Doença de Parkinson (como a levodopa), pode ocasionar flutuações motoras e discinesias, além de outros eventos adversos, com perda do benefício terapêutico. A disfunção orofaríngea também é uma complicação associada à doença e pode conduzir à redução da deglutição, aspiração, pneumonia e, eventualmente, morte. Outras complicações associadas incluem disfunção e infecção urinária, alterações respiratórias, ruptura da pele e lesões devido a quedas. 

TRATAMENTOS PARKINSON


Os tratamentos disponíveis para a Doença de Parkinson têm por objetivo o controle dos sintomas, uma vez que nenhum tratamento farmacológico ou cirúrgico impede a progressão da doença. A doença evolui de forma lenta e a demência pode aparecer após longos anos. A levodopa é o tratamento padrão para os pacientes com a doença. Ele aumenta os níveis de dopamina no corpo estriado do cérebro. O uso de neuroprotetores retarda a degeneração neuronal e tornam a progressão da doença mais lenta. A selegilina é um dos fármacos usados para esse fim. 
Outra opção de tratamento são os inibidores da monoamino oxidase (IMAO), que retardam a degradação da dopamina. No caso do paciente que faz uso de IMAOs, alguns medicamentos devem ser evitados, como inibidores da recaptação da serotonina (fluoxetina, paroxetina, sertralina), antidepressivos tricíclicos e tetracíclicos (maproptilina, imipramina), meperidina, opiáceos, dextrometorfano e o triptofano. A associação da levodopa com inibidores da descarboxilase periférica (carbidopa e benzerazida) diminui a incidência de náuseas e vômitos e facilita a passagem da levodopa para dentro do cérebro.
Outros fármacos usados para o tratamento são os agonistas da dopamina, como a bromocriptina, pergolida e pramipexol. Tanto o tratamento com agonistas da dopamina quanto o com a levodopa não devem ser interrompidos abruptamente. Um médico deve estar sempre ciente para poder prescrever corretamente os medicamentos para o paciente. 
A terapia sintomática pode ser feita com diversos medicamentos, como anticolinérgicos (biperideno, triexifenidil), inibidores da catecol-O-metiltransferase (entacapone, tolcapone) e liberadores de dopamina (amantadina). Além de fármacos usados, outra opção terapêutica é a cirurgia (para pacientes refratários aos tratamentos farmacológicos e convencionais). No futuro, cogita-se a terapia com células-tronco que visem repor neurônios perdidos.
Os tratamentos atuais são eficazes no controle dos sintomas da Doença de Parkinson, representando uma melhora na qualidade de vida desses pacientes, que podem viver normalmente. 

FITOTERAPIA PARKINSON


fitoterapia pode ser uma alternativa adjuvante no tratamento da Doença de Parkinson. Estudos demonstram que oGinkgo biloba possui efeitos antioxidativos que podem lentificar a progressão da doença. Outros antioxidantes naturais que estão sendo estudados para auxiliar no tratamento da doença são o extrato de uva (Regrapex-R®), chá verde, flavonóides contidos no cacau e no chocolate, ginseng, etc. É importante ressaltar que o médico sempre deve estar ciente do uso de qualquer medicamento.

HOMEOPATIA PARKINSON


A homeopatia não é o tratamento padrão para a Doença de Parkinson. Entretanto, o médico homeopata pode optar pelo seu uso de acordo com as características do paciente. Alguns dos medicamentos usados sã Gelsemium 6 DH, 5 gotas 3 vezes por dia;
Rhus Tox 30 CH, 5 gotas 3 vezes por dia; Cuprum Metallicum 6 CH, 5 gotas duas vezes por dia; Sulphuricum Acidum 15 DH, 3 gotas uma vez por dia; Aranea Diadema 12 DH, 5 gotas por dia

Algumas dicas visam facilitar a vida do paciente com Doença de Parkinson:

1. - Para fazer a barba usem máquinas elétricas. Evitam-se os cortes das lâminas afiadas.
2. - Use lâmpadas de dormitório no quarto de cama, na casa de banho, na cozinha e no hall ou corredor. Isto evitará que o doente tropece em coisas, especialmente quando se levanta estremunhado ou com falta de sono.
3. - Mantenha os pisos livres de obstáculos. Evitar pequenos tapetes que podem originar escorregadelas e quedas. Se o doente tem dificuldades de coordenação, evite mobília frágil e com vidros. São perigosos se o doente se desequilibra e cai.
4. - Beba os líquidos por canudos, o que fortalecerá os seus músculos faciais.
5. - Use copos de papel ou plástico, o que evita os problemas de vidros partidos quando caem.
Há associações especializadas em cuidados para o paciente com Doença de Parkinson e empresas que dispõem de materiais específicos para os cuidados desses pacientes. É importante que o cuidador converse com um médico para saber dessas associações e empresas que possam facilitar as condições do portador da doença. 

PREVENÇÃO PARKINSON


A Doença de Parkinson é idiopática e ainda não se sabe quais suas causas especificas, portanto, não há medidas preventivas nesse caso. Alguns estudos apontam que o uso de antioxidantes, como a vitamina E e vitamina C, ajudam a prevenir o estresse oxidativo e a degeneração dos neurônios. Além disso, a prática clinica aponta que o uso da selegilina no inicio da doença ajuda a retardar sua progressão. É importante que o médico esteja ciente antes do uso de qualquer medicamento. 

FONTE: http://www.criasaude.com.br/N4007/doencas/doenca-de-parkinson.html


ANSIEDADE



Todos nós sentimos ansiedade em alguns momentos de nossas vidas, isto é normal. Mas para algumas pessoas este sentimento é mais frequente e intenso, afetando seu dia-dia.

O distúrbio de ansiedade é uma doença psíquica caracterizada por um sentimento de insegurança, medo, e nervosismo. Embora comum em todo ser humano, a ansiedade torna-se um distúrbio quando esta presente na maioria dos dia por 6 meses ou mais, prejudicando a vida e os afazeres diários do paciente.
Pesquisas apontam que o distúrbio de ansiedade atinge 18% da população americana, entretanto, como a ansiedade normalmente vem acompanhada de outras doenças, os dados estatísticos não são precisos com relação à incidência.
A ansiedade pode se originar de traumas intensos, conflitos, fracassos ou estar acompanhada de outras doenças psiquiátricas, como depressão, psicoses, neuroses, etc. Pode também estar associada a doenças cardiovasculares ou respiratórias. O uso de alguns medicamentos também pode desencadear distúrbios de ansiedade, como no caso das anfetaminas.
Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa e dependem da gravidade. Nos casos mais intensos os sintomas incluem: palpitações, medo, suor, sensação de impotência perante adversidades, sentimento de perigo constante, tremedeiras, dentre outros. A ansiedade pode levar a uma depressão e outros males, como uso abusivo de drogas, álcool, medicamentos, dentre outros.
O diagnóstico é feito por especialistas da área de acordo com a história clínica do paciente.
A terapia (psicoterapia) é uma opção de tratamento muito aconselhada, mesmo para os casos em que é necessário o uso de medicamentos. É baseada em conversas com especialistas (psicólogos, psiquiatras, entre outros) sobre sentimentos, relacionamentos, preocupações. Pode ajudar a mudar a forma de ver determinadas situações, fazendo com que o paciente sinta menos ansioso. Em alguns casos, é possível aprender técnicas para diminuir a ansiedade.
Os tratamentos medicamentosos se baseiam no uso de ansiolíticos, tipicamente os benzodiazepínicos. No caso da doença ser proveniente de outros fatores, o médico poderá prescrever nitroglicerina (no caso das causas serem cardiovasculares) ou broncodilatadores (no caso de proveniente da asma).
Não há necessidade de se sentir constrangido em procurar tratamento para ansiedade, este é um problema comum, que pode afetar todos os tipos de pessoas.
cava-cavaAlgumas plantas agem como calmantes, reduzindo o estado de ansiedade do paciente, como a passiflora, a valeriana e a lavanda. Mas lembre-se que as plantas medicinais geralmente não devem ser utilizadas por mais de 6 meses consecutivos e algumas delas possuem efeitos adversos. Medicamentos homeopáticos incluem o acônito, Ambra griseaIgnatia, dentre outros.
Uma pessoa ansiosa necessita do apoio de amigos e parentes e também de um bom médico para acompanhá-la. É importante sempre conversar com pessoas próximas para que elas saibam do problema. Dessa forma, o paciente terá uma recuperação saudável.

http://www.criasaude.com.br/N2235/doencas/ansiedade.html


CASPA - CAUSAS, SINTOMAS E TRATAMENTOS



 
As caspas são finas escamas brancas que provêm do couro cabeludo. Elas podem ser de dois tipos: caspa seca ou oleosa. As secas estão mais relacionadas com uma aceleração da regeneração das células do couro cabeludo. Já as oleosas podem estar relacionas com uma dermatite seborréica, psoríase ou alta proliferação de fungos.
Outros fatores como estresse, ansiedade, banho muito quente, idade e sexo também estão relacionados. Os homens são geralmente mais afetados do que as mulheres.
Aproximadamente 1 a 3% dos adultos e 10% dos bebês com menos de 1 mês de idade, sofrem de dermatite seborréica.
A caspa seca é caracterizada pelo surgimento de pequenas escamas brancas e é acompanhada por cabelos óleos. Já a caspa oleosa apresenta menos queda de escamas brancas, cabelos óleos, vermelhidão, com ou sem coiceira. Ambas tendem a piorar com o frio ou durante inverno seco.
As caspas podem regredir naturalmente, principalmente em bebês menores de 1 mês de vida. No caso dos adultos, a caspa geralmente é uma condição crônica e muitas vezes são necessários longos tratamentos.
O tratamento da caspa é feito com xampus anti-caspa ou antifúngicos, existem diversos tipos com efetividade parecida, caso um xampu não esteja funcionando para você procure outro com diferente princípio ativo. O xampu deve ser deixado entre 5 a 10  minutos no cabelo antes de enxaguar e deve ser remo vido completamente do cabelo.
Lavar frequentemente os cabelos com xampus para cabelos oleosos piora o problema, pois isso estimula as glândulas sebáceas, que secretam ainda mais sebo. É melhor, portanto, alternar xampus para cabelos oleosos e xampus suaves. Caso a caspa persista, consulte um médico, pois ele poderá prescrever pomadas/cremes a base de corticóides ou xampus antifúngicos.


Caso você prefira alternativas naturais, existem xampus a base de plantas como a mirra, o eucalipto, a tussilagem e o alcatrão que podem auxiliar no tratamento.
Procure um médico caso o couro cabeludo estiver avermelhado, com muita coceira ou se a caspa surgir em outras partes do corpo, pois nestes casos a caspa pode estar associada a outras doenças.
Para prevenir a caspa, evite lavar demais os cabelos, principalmente com água muito quente, não durma com cabelo molhado, mantenha uma alimentação saudável e utilize xampu anti-caspa ou antifúngico algumas vezes por mês mesmo sem sintomas.

As caspas são finas escamas brancas que provêm do couro cabeludo.
Elas são o sinal de uma micose no couro cabeludo, mas não são contagiosas. É importante saber que os homens possuem maior tendência a ter caspa do que as mulheres, pois eles produzem naturalmente mais sebo.

Distinguimos dois tipos de caspa:
- a caspa seca: devida a uma aceleração da regeneração das células do couro cabeludo. Falamos em caspas secas quando estas são muito finas e se destacam facilmente.
- a caspa oleosa: trata-se de uma dermatite seborréica moderada, onde há produção de excesso de sebo (óleo) nos cabelos. Encontramos este tipo de caspa durante a infância (geralmente melhora até os  8 ou 12 meses de idade)  e em cabelos oleosos de todas as idades. Elas são fáceis de serem reconhecidas, pois elas são amarelas e colam no crânio.
Em adultos, a dermatite seborréica é uma condição crônica e geralmente necessita longos tratamentos, diferente dos casos em crianças que geralmente regridem sem tratamento assim que a criança atinge entre 8 e 12 meses de idade.
Causas das Caspas

A principal causa do aparecimento das caspas é o uso muito frequente de xampus detergentes, que não somente deixam os cabelos oleosos, mas também irritam o couro cabeludo.
Aliás, as pessoas que possuem pele seca, estão mais expostas a esse tipo de problema.
Em certos casos, o aparecimento de caspas é causado por uma doença de pele, como a dermatite seborréica, eczemas ou a psoríase.
A queda de caspas é igualmente freqüente em momentos de estresse ou ansiedade e mudanças hormonais, sobretudo nos homens.
Doenças neurológicas, como Doença de Parkinson, aumentam o risco de desenvolver dermatite seborréica.
Alguns acreditam que um fungo do gênero Malassezia possa estar relacionado com a presença da caspa. Este fungo esta presente naturalmente no couro cabeludo, mas algumas vezes se prolifera mais. Estudos não demonstraram relação entre o aumento da população de Melassezia e o surgimento da caspa, mas pessoas com caspa fraquentemente possuiem sua proliferação exacerbada.

Sintomas das Caspas:
No que diz respeito à caspa seca, podemos observá-la nos ombros, ou no revés das roupas, em forma de pequenas escamas brancas, o que é não é estético.
A caspa oleosa não é sempre tão notada, mas provoca coceira e irritações no couro cabeludo.
Em ambos os casos, a queda de caspas é sempre acompanhada de cabelos oleosos e tende a piorar com o frio ou durante inverno seco.
A dermatite seborréica em crianças causa vermelhidão, diferentes escalas de oleosidade, descamação da pele e geralmente não causa coceira. Além do couro cabeludo, pode afetar outras áreas, como: face, orelhas, pescoço e dobras da pele.
A dermatite seborréica em adultos causa vermelhidão, oleosidade, descamação da pele e coceira. Em homens é comum afetar não só o couro cabeludo como também a barba. Outras áreas afetadas pela dermatite seborréica: orelhas, face, sobrancelhas e nariz.

TRATAMENTOS

A caspa seca aparece seguida a uma aceleração da regeneração das células. Para curá-la, basta normalizar esta regeneração com a ajuda de xampus específicos.
Obs: é aconselhado alternar lavagens com xampus específicos e xampus para o uso diário. 

Os tratamentos contra a caspa oleosa são muito parecidos. Estas são causadas por um excesso de sebo, consequentemente, é necessário normalizar esta secreção com o auxílio de xampus especiais para cabelos oleosos.
Por vezes, no entanto, a caspa oleosa é causada por crescimento excessivo de um fungo. Neste caso, utilize xampus antifúngicos, à venda nas farmácias locais. 
Obs: Lavar frequentemente os cabelos com xampus para cabelos oleosos piora o problema pois isso estimula as glândulas sebáceas, que secretam ainda mais sebo. É melhor, portanto, alternar xampus para cabelos oleosos e xampus suaves.
A dermatite seborréica em crianças geralmente melhora sem tratamento dentro de semanas ou meses. Em alguns casos é necessário tratamento: utilizar xampu para bebês e gentilmente remover a pele descamante com uma esponja macia, também é possível aplicar óleo para bebê para remover a pele descamante e depois passar o xampu.
Caso persista, consulte um médico, pois ele poderá prescrever pomadas/cremes a base de corticóides ou xampus antifúngicos.  
A dermatite seborréica em adultos, por ser uma condição crônica, geralmente requer longos tratamentos, como: xampus anti-caspa ou antifúngicos, que geralmente são eficazes após 5 semanas de tratamento
O xampu deve ser deixado entre 5 a 10 minutos no cabelo antes de enxaguar e deve ser remo vido completamente do cabelo. 
Caso persista, consulte um médico, pois ele poderá prescrever pomadas/cremes a base de corticóides ou xampus antifúngicos. 



TRATAMENTOS NATURAIS

Existem xampus a base de plantas que auxiliam no tratamento da caspa. Xampus a base de plantas como a mirra, o eucalipto ou a tussilagem e o alcatrão. Para maiores informações sobre a posologia, peça conselhos ao seu médico ou farmacêutico.
O xampu de alcatrão possui alguns inconvenientes, como forte odor e manchar cabelos descoloridos.
O óleo de Melaleuca (Tea tree oil) também pode ser utilizado para combater as caspas. Este óleo é extraído de uma planta Australiana e possui alguns estudos que indicam usa ação contra a caspa.  
DICAS

Se nada for utilizado para interromper a caspa, em longo prazo ela pode provocar uma inflamação (com conseqüências médicas), portanto é importante buscar um tratamento com rapidez.
- Quando o couro cabelo estiver avermelhado ou com muita coceira, é preferível consultar um médico.
- Se as caspas se formarem não somente na cabeça, mas também no corpo, é necessário consultar um médico imediatamente.
- As pessoas que possuem uma pele seca devem evitar lavar demais os cabelos no inverno.
- Para tratar o couro cabeludo, é importante adotar uma alimentação sadia e utilizar xampus suaves.
- Mesmo caso não apresente mais caspa, recomendamos que utilize xampu anti-caspa ou antifúngico algumas vezes por mês, para prevenir novos casos.
- Não leve os cabelos com água muito quente.
- Não durma com cabelos molhados ou úmidos,

FONTE: http://www.criasaude.com.br/N2305/doencas/caspa.html