MEGA SAÚDE MANTENA_MG

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domingo, 29 de julho de 2012

AIDS - SINTOMAS E PREVENÇÃO



Resumo aids

aids é uma doença crônica que atinge o sistema imunológico e que pode levar à morte (no caso da ausência de tratamento). Quem sofre de  aids tem a imunidade enfraquecida contra as infecções ou tumores (câncer).
aids foto virusEm caso de ausência de tratamento, o HIV (vírus da aids) ataca e destrói as células do sistema imunológico. A evolução da doença ocorre durante vários anos e pode enfraquecer os doentes mais frágeis em função de um câncer ou outras doenças infecciosas (sendo que estas doenças podem ser benignas nas pessoas que não tem HIV). >> Ver também: sintomas aids
Atualmente estão disponíveis somente tratamentos que agem sobre os sintomas, e portanto não há nenhuma vacina com efeito preventivo e eventualmente curativo disponível no mercado. No entanto, em setembro de 2009, um estudo realizado por pesquisadores americanos e tailandeses em 17.000 pessoas possibilitou a criação de uma vacina capaz de reduzir de maneira significativa o risco de contaminação pelo vírus da aids. Esse assunto deve ser acompanhado.
A aids é uma doença presente no mundo todo, mas com uma grande predominância na Áfricasubsahariana.
Breve histórico sobre a AIDS/ HIV
A aids foi observada pela primeira vez no início dos anos 80 em um grupo de homossexuais, fato que na época, levou a taxar a doença como sendo exclusivamente gay (no Ocidente, um em cada cinco homossexuais está infectado com o HIV). Logo depois, a aids foi observada em  heterossexuais de todas as idades, sobretudo na África.
Aqui você encontra o nosso arquivo completo sobre esta doença complexa (tratamentos, prevenção, sexualidade, vacinas, religião...).
Definição de AIDS
- AIDS significa Síndrome de Imunodeficiência Adquirida. A aids representa o último estágio da infecção pelo vírus HIV (HIV 1 e/ou 2).
Transmissão do HIV / AIDS
- O HIV é transmitido pelo sangue, esperma(e o líquido seminal produzido no início da ereção), as secreções vaginais e o leite (uma forma de transmissão da mãe para o recém-nascido).

- A maioria dos casos de HIV / AIDS ocorre devido a uma relação sexual vaginal ou anal (raramente bucal). É importante observar que as pessoas que sofrem de outras DST (sífilis, herpes genital, clamídia,...) vão transmitir mais facilmente o HIV e elas mesmas serão mais facilmente contaminadas.
- A transmissão do HIV da mãe para a criança pode ocorrer durante a gravidez mas, sobretudo, durante o parto ou a amamentação.  
No caso de ausência de tratamento, a criança tem uma probabilidade de cerca de 25% de ser contaminada pelo HIV pela mãe (se esta for HIV positivo). Se a mãe estiver se tratando, se o parto for bem acompanhado e se ela não amamentar este número pode cair para 1%.

ESTATÍSTICAS AIDS

Aqui estão algumas estatísticas sobre o HIV /AIDS:
Segundo Onusida em 2007 [fonte: wikipedia.org e ATS]:
- Existem 33,4 milhões de HIV - soropositivos no mundo.
- Existem 22.4 milhões de HIV - soropositivos na África.
  • - Foram diagnosticados 2,5 milhões de HIV - soropositivos em 2007.
  • - 2,1 milhões foram mortos pela aids em 2007.

    Segundo a ONU, o vírus da AIDS matou 25 milhões de pessoas pelo mundo desde o seu descobrimento nos anos 80.
  • Estatísticas do HIV/AIDS no Brasil
  • Estima-se que no Brasil existam 600 000 portadores do vírus da aids.

  • Estatísticas do HIV/AIDS na Europa
    No final de 2007, eram estimadas cerca de 800'000 pessoas portadoras do vírus HIV na Europa,  8% a mais que uma estimativa feita no ano anterior. [fonte: ATS, 16 de outubro de 2009]

  • Estatísticas do HIV na comunidade homossexual masculina
  • Na Suíça, segundo a ATS, estima-se que 1 em cada cinco homens possui o HIV. Na França este número é o mesmo. A prevalescência do HIV na comunidade heterossexual destes países é inferior a 1%.

  • Estatísticas do HIV na comunidade homossexual feminina
    As mulheres homossexuais são muito pouco afetadas pelo HIV e, portanto, a Aids.
  • CAUSAS DA AIDS

    A aids é provocada pelos vírus HIV1 e HIV2, sendo que HIV significa Human Immunodeficiency Virus (Vírus da imunodeficiência humana).
    O HIV é um retrovírus (vírus que possui RNA, capaz de copiar o RNA em DNA, graças à enzima transcriptase inversa)

    Abaixo você pode ver uma imagem do vírus HIV. 
    Os grupos de risco são principalmente os toxicômanos (uso de seringas contaminadas) e as pessoas que mantêm relações seuxais sem proteção (preservativo).
    Ressaltamos que a comunidade homossexual masculina é particularmente afetada pelo HIV - AIDS (até 40 vezes mais que os heterossexuais). O uso de preservativos ou a fidelidade ao parceiro são fortemente recomendados para diminuir esta estatística.
    As mulheres homossexuais não representam um grupo de risco segundo a literatura médica.

    SINTOMAS AIDS

    istinguimos os sintomas da infecção pelo HIV (inicío da infecção) dos da aids propriamente dita (quando a carga de linfócito CD4 é reduzida até um determinado valor).
    Sintomas da infecção pelo HIV, no início da infecção (atenção, a maioria das pessoasnão desenvolve sintoma algum logo que infectadas)
    Estes sintomas podem aparecer de 2 a 6 semanas após a contaminação (após uma relação sexual sem proteção, uso de seringa contaminada,...):
    - gânglios linfáticos inchados
    febre
    fadiga
    - erupção cutânea
    - dores musculares
    - dores de garganta
    Estes sintomas se assemelham aos da mononucleose.
    Estes sintomas têm uma tendência em diminuir de intensidade após algumas semanas. Outros sintomas também podem se manifestar na seqüência, como:
    - gânglios linfáticos permanecem inchados
    - infecções bucais
    - inflamações das gengivas
    herpes labial que não desaparece ou que se desenvolve
    - verrugas genitais
    - eczema, erupção cutânea
    - perda de peso
    Aparecimento da AIDS propriamente dita:
    - O aparecimento da AIDS varia fortemente de um indivíduo a outro, ela pode se manifestar de 1 a 14 anos (mas em geral de 4 a 8 anos) após a contaminação pelo HIV (após uma relação sexual sem proteção, o uso de seringa contaminada, etc.).  
    Sintomas da AIDS
    - Os sintomas da AIDS são inúmeros e serão também abordados em "complicações da aids".

    Ressaltamos em geral os seguintes sintomas:
    - Infecção pelo Pneumocystis carinii, que pode levar a uma pneumonia (sintoma: tosse seca,...).
    - perda de peso
    fadiga aids- fraqueza (fadiga)
    - manchas sobre a pele (sarcoma de Kaposi)
    - estomatomicose (sapinho)
    - micoses em geral
    - lesões infecciosas na região dos olhos: herpes, citomegalovírus,....

    Notamos que inúmeras doenças infecciosas irão se desenvolver nas pessoas aidéticas, devido ao enfraquecimento do sistema imunológico. Também há uma maior vulnerabilidade aos tumores (câncer), aspecto comprovado por estudos clínicos. Ler também: complicações AIDS.

    DIAGNÓSTICO AIDS

    Diagnóstico da infecção pelo HIV - Como diagnosticar a infecção pelo HIV?
    Em caso de suspeita de infecção por HIV (após uma relação sexual sem proteção, o uso de seringa contaminada, ...), o médiro irá efetuar um exame de sangue. O médico não irá pesquisar o vírus propriamente dito, mas os anticorpos dirigidos contra o HIV. Ressaltamos que para  um diagnóstico mais preciso, este teste poderá ser feito  somente 3 meses após a suposta contaminação, pois existe um período no qual os anticorpos estão presentes em uma quantidade muito pequena. Por isso, é importante ser prudente no caso de teste negativo logo após a eventual contaminação. Será necessário repetí-lo após mais 3 meses (alguns livros falam em até 6 meses).
    Diagnóstico aids - Como diagnosticas a aids?
    Para diagnosticar a aids propriamente dita (ver também em sintomas para entender a diferença entre AIDS e infecção por HIV), o médico irá detectar no sangue a carga de células CD-4. Quando esta carga estiver abaixo de um determinado limite, falamos em aids.

    COMPLICAÇÕES AIDS

    Complicações da AIDS
    Como vimos em "sintomas da aids", as complicações da AIDS são inúmeras.
    Complicacoes aidsResumindo, há principalmente uma sensibilidade maior em desenvolver doenças infecciosas (vírus, bactérias, fungos,...) ecâncer  do que uma pessoa HIV negativa. De fato, não é a Aids que mata, mas as doenças infecciosas ou os tumores (ler abaixo) que atingem o organismo.

    Aids e câncer
    Desde a introdução das multiterapias antiretrovirais em 1996, os câncers se tornaram a maior causa de mortes nos pacientes com HIV. Entre estes pacientes, o risco de câncer é duas a três vezes maior do que o da população geral [fonte: ATS, Suíça, outubro de 2009]. Para prevenir este alto risco, é importante manter um nível de CD4 elevado. Converse com o seu médico.

    QUANDO CONSULTAR AIDS?

    As pessoas contaminadas (HIV-positivas e/ou aidéticas) devem consultar regularmente um médico, pois os tratamentos são complexos e somente um especialista poderá indicar o mais adequado.
    É aconselhado consultar um médico para efetuar um exame de sangue e de HIV, em todos os casos de suspeita de contaminação (relação sexual sem proteção, seringa compartilhada).
    Mesmo os casais de namorados ou os casados, devido à evolução da sociedade (questão da sexualidade fora do casamento, por exemplo), devem prefevivelmente fazer vários testes antes de abolirem o preservativo.

    TRATAMENTO AIDS

    O tratamento da aids éindicado por médicosespecialistas ou em centros médicosespecializados.

    Os medicamentos utilizados para limitar o desenvolvimento do HIV são os virostáticos (antiretrovirais).

    Os fármacos atualmente disponíveis para o combate do HIV/AIDS agem em diversas etapas do ciclo de vida do vírus.
    Inibidores de FusãoPara infectar as células, o vírus HIV une-se aos receptores CD4 (presentes em algumas células, como os linfócitos T-auxiliares) através da glicoproteína gp120. Uma vez unido à CD4, o HIV ativa outras proteínas na superfície da célula humana, conhecidas como co-receptores CCR5 e CXCR4, completando assim a fusão. Os fármacos conhecidos como inibidores de fusão atacam o vírus nesse estágio. O composto inicialmente aprovado pela FDA dessa classe é o T-20 ou enfuvirtida (Fuzeon®). Ele é um polipeptídeo composto por 36 aminoácidos. Outro fármaco aprovado em 2007 é o maraviroc (Celsentri®, Selzentry®). Além desses, cogita-se o uso do PRO 140, um anticorpo monoclonal que antagoniza com o receptor CCR5, como inibidor de fusão. O protótipo de inibidor do receptor CXCR4 foi o AMD3100. Estudos para seu uso contra o HIV foram suspensos, mas originou uma nova molécula, a ADM070, que encontra-se em fase II de estudos clínicos.
    remédio aidsInibidores da Transcrição ReversaUma vez ocorrida a fusão, o material genético do vírus, composto por RNA, integra-se à célula. Uma enzima, a transcriptase reversa, converte o RNA viral em DNA. Nessa etapa, 3 classes de fármacos atuam:
    · Análogos de nucleosídeos: AZT/zidovudina, ddI/didanosina, 3TC/lamivudina, d4T/stavudina, ddC/zalcitabina, ABC/abacavir e FTC/emtricitabina;
    · Análogos de nucleotídeos: tenofovir, adefovir;
    · Inibidores não nucleosídeos da transcriptase reversa (NNRTI): (efavirenz, neviparina, delavirdina, etravirina.
    Para que esses fármacos possam inibir a enzima, eles precisam ser transformados metabolicamente através de enzimas que fosforilam as moléculas.
    Alguns fármacos que estão em desenvolvimento sã racivir, apricitabina, elvucitabina e amdoxivir.
    Inibidores de ProteaseA protease viral é responsável pelo processamento das proteínas gag e gag-pol que constituem o capsídeo viral. Os inibidores dessa enzima interferem no último estágio da replicação viral, prevenindo a formação de novos vírus. Alguns dos fármacos presentes a essa classe sã saquinavir, ritonavir, indinavir, nelfinavir, amprenavir, fosamprenavir, lopinavir, atazanavir, tipranavir e darunavir.
    O tipranavir é um fármaco não peptidomimético, possuindo bom perfil de resistência às mutações virais.
    O último fármaco dessa classe a ser aprovador pela FDA foi o darunavir, em junho de 2006.
    Inibidores de IntegraseA enzima integrase viral é responsável por inserir DNA pró-viral no cromossomo do hospedeiro e por catalisar a incorporação deste DNA pró-viral ao genoma da célula infectada. O primeiro fármaco aprovado para esta classe é o raltegravir (Isentress®). O eltegravir encontrase em fase II dos testes clínicos, assim como o GSK-364735.
    Inibidores da MaturaçãoO único fármaco dessa classe atualmente estudado é o bevirimat. Esta molécula interrompe a conversão do capsídeo viral precursor (p25) no capsídeo maturado (p24). Devido a essas partículas virais saírem com defeito, o vírus resultante não é infeccioso. Esta molécula é um produto natural extraído da planta chinesa Syzigium claviflorum e encontra-se em estudos de fase II.
    Outros alvos terapêuticosAlvos atualmente estudados incluem inibidores de transcrição, inibidores da ribonuclease H (RNAse H) do HIVe moléculas que inativam a proteína nucleocapsídica (Ncp7).
    Observamos que uma pessoa portadora de AIDS(fase avançada da infecção por HIV) tem um risco maior em contrair infecções oportunistas(tuberculosepneumonia,...), que o médico deverá tratar através de medicamentos. Esta pode ser uma fase difícil, pois há risco de interação com os medicamentos utilizados para o tratamento do HIV (virostático).

    DICAS TERAPIA AIDS

    É importante tomar corretamente e regularmente os medicamentos. Infelizmente, os medicamentos contra a AIDS podem apresentar interações. Converse com o seu médico ou farmacêutico para saber como evitar as complicações.

    DICAS PREVENÇÃO AIDS

    Prevenção da AIDS - como prevenir a AIDS
    - Utilize sempre um preservativo em toda relação sexual (se não tiver uma relação estável com apenas uma pessoa).
    - Se possível seja fiel (a abstinência antes do casamento é complicada nos dias de hoje). As campanhas contra a AIDS visam bastante o uso do preservativo, mas ao fidelidade ao parceiro ainda permanece sendo um valor seguro para grande parte da população e para os grupos religiosos (católicos, evangélicos, judeus, muçulmanos,...).  Na África, este tipo de campanha é chamada de ABC: A para abstinência, B para fidelidade (Be faithful em inglês), e C para preservativo (Condom em inglês).
    - Nunca compartilhe uma seringa ou agulha



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