MEGA SAÚDE MANTENA_MG

MEGA SAÚDE MANTENA_MG

domingo, 5 de agosto de 2012

CÂNCER DE MAMA - SINTOMAS E PREVENÇÃO


    O câncer de mama é um tumor que se origina quando as células da mama começam a se dividir e multiplicar de maneira desordenada, originando uma neoplasia. Eles podem ocorrer tanto em homens quanto em mulheres, sendo que nas mulheres é muito mais freqüente. Os cânceres de mama podem ser:
câncer de mama- Carcinoma ductal: quando as células envolvidas são os ductos mamários. Podem ser in situ, quando não ultrapassam as primeiras camadas de células, ou invasor, quando acomete tecidos vizinhos;
- Carcinoma lobular: quando as células são lóbulos (ou bulbos) que produzem o leite. Esse tipo de tumor também pode ser in situ ou invasor e normalmente acomete as duas mamas;
- Carcinoma inflamatório: é um tipo raro de câncer de mama que compromete toda a mama por ser altamente invasor, deixando-a quente, inchada e vermelha, como numa inflamação.
- Sarcoma de mama: são tumores originados dos tecidos conjuntivos (músculo ou gordura) da mama. Podem ser: fibro-histiossarcoma maligno, fibrossarcoma, leiomiossarcoma;
- Tumores raros de mama, como a doença de Paget, que se inicia no mamilo; linfomas, que acometem o sistema linfático da mama; carcinoma mucinoso, carcinoma medular, carcinoma tubular, carcinoma papilífero, tumor filóide maligno, dentre outros.

ESTATÍSTICAS CÂNCER DE MAMA


O câncer de mama pode atingir tanto homens quanto mulheres, entretanto, é mais comum em mulheres. Este tipo de câncer representa nos países ocidentais uma das causas principais de morte em mulheres.
O câncer de mama é o segundo tipo mais freqüente de câncer no mundo e o mais comum entre as mulheres, representando cerca de 22% dos novos casos de câncer. Na população mundial, a sobrevida após 5 anos é de 61%.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência do câncer de mama. Segundo a sociedade Americana de Cancerologia, estima-se que haverá 16 milhões de novos casos por ano no mundo em 2020.
No Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), são esperados de 49.400 novos casos de câncer de mama em 2010, com um risco de 49 casos a cada 100 mil mulheres, principalmente nas regiões Sul e Sudeste, onde já existe uma concentração maior de diagnósticos da doença. Segundo dados do DataSUS do Ministério da Saúde, o número de mulheres que morreram por causa do câncer de mama aumentou 45% em 10 anos. O mapa abaixo mostra dados do INCA para 2010 de acordo com os estados do Brasil:
Estatísticas câncer de mama
Cerca de 80% dos casos de câncer de mama é do tipo carcinoma ductal. 
O carcinoma lobular é bilateral (acomete as duas mamas) em 30% dos casos.
 Os outros tipos de câncer de
 mama menos freqüentes, 
como doença de Paget, carcinoma mucinoso, medular, tubular e papilar correspondem 
a menos de 10% de todos os casos. O carcinoma inflamatório 
constitui de 1 a 3% dos cânceres de mama,
 sendo uma das formas mais agressivas do câncer de mama.

O câncer de mama não tem uma causa única. Diversos fatores, tanto genéticos quanto ambientais, 
podem influenciar o aparecimento e o desenvolvimento do câncer de mama.
Cientistas estimam que 5-10% dos casos de câncer de mama 
estejam relacionados a mutações gênicas 
que foram transmitidas através da família, sobretudo os genes BRCA1 e BRCA2 que também
 podem aumentar
 as chances de câncer de ovário. A idade constitui outro fator de risco para a doença, 
uma vez que há um aumento
 rápido na incidência do câncer de mama à medida que se envelhece (principalmente após os 50 anos).
Outros fatores de risco que os cientistas acreditam estar relacionado ao câncer de mama são:
- Ser do sexo feminino;
- Exposição à radiação ionizante em idade inferior a 35 anos;
- Obesidade;
- Menarca precoce (idade da primeira menstruação);
- Menopausa tardia (idade da última menstruação);
- Ocorrência da primeira gravidez após os 30 anos;
- Nuliparidade (não ter filhos);
- Fazer terapia de reposição hormonal pós-menopausa;
- Ingestão regular de álcool, mesmo em quantidades moderadas;
- Ocorrência anterior de câncer de mama, sendo esse um dos principais fatores
 de risco para desenvolvimento
 de uma nova doença;

GRUPOS DE RISCO CÂNCER DE MAMA

O câncer de mama pode ocorrer tanto em homens quanto em mulheres, entretanto, esse tipo de câncer é muito
mais comum em pessoas do sexo feminino, sobretudo acima dos 60 anos,
sendo esse o principal grupo de risco da doença.
Pacientes que tiveram na família casos de câncer de mama na mãe, irmã ou filha também constituem 
um grupo de risco para o desenvolvimento da doença. Outros grupos de risco incluem pacientes que 
tiveram menarca muito jovem ou menopausa muito tarde, pacientes sob tratamento 
de reposição hormonal ou tiveram exposição muito grande a hormônios femininos 
e pacientes com a primeira gravidez em idade avançada.

UM SUMÁRIO DOS PRINCIPAIS FATORES DE RISCO PARA A DOENÇA ESTÁ ABAIXO:

1. SER DO SEXO FEMININO
2. AUMENTO DA IDADE
3. HISTÓRICO DE CÂNCER DE MAMA NA FAMÍLIA.
4. HERANÇA GENÉTICA , SOBRETUDO NA REGIÃO TORÁCICA QUANDO CRIANÇA OU JOVEM
5. EXPOSIÇÃO A RADIAÇÃO NA REGIÃO TORÁXICA QUANDO CRIANÇA OU JOVEM
6. OBESIDADE, UMA VEZ QUE O TECIDO ADIPOSO PRODUZ ESTROGÊNIO QUE ATUA COMO NA ALIMENTAÇÃO DO TUMOR.
7. É IMPORTANTE RESSALTAR QUE O CÂNCER DE MAMA É UMA DOENÇA NA ALIMENTAÇÃO DO TUMOR
É IMPORTANTE RESALTAR QUE O CÂNCER DE MAMA É UMA DOENÇA QUE DEPENDE DE MUITOS FATORES, TANTO GENÉTICOS QUANTO AMBIENTAIS. SE VOCÊ ESTÁ EM ALGUM GRUPO DE RISCO, CONSULTE REGULARMENTE O SEU MÉDICO E FAÇA EXAMES PERIÓDICOS.

SINTOMAS CÂNCER DE MAMA


O câncer de mama apresenta sinais e sintomas que quando detectados precocemente, aumentam as chances de cura da doença. Os sintomas mais comuns são:
- Nódulo mamário ou um espessamento de parte da mama que a deixe diferente do tecido em volta;
- Secreção de sangue ou algum outro líquido pelo mamilo;
- Mudança no formato ou tamanho da mama;
- Mudança na pele da mama, como aparecimento de ondulações ou covas;
- Inversão do mamilo para dentro da mama;
- Descamação da pele dos mamilos;
- Vermelhidão ou corrosão da pele da mama, semelhante à casca de uma laranja;
- Mudanças de cor, reentrâncias ou enrugamentos em uma determinada área da mama;
- Presença de um ou mais nódulos nas axilas;
- Sensação de calor, rubor ou inchaço na mama.
É importante ressaltar que nem todo nódulo mamário é um câncer de mama. Cerca de 4 dentre 5 casos de nódulos mamários que são diagnosticados são benignos. Entretanto, é sempre importante que um médico faça o diagnóstico correto.
Os sintomas de câncer de mama masculino são bem semelhantes ao feminino e na suspeita, um médico sempre deve ser consultado.

DIAGNÓSTICO CÂNCER DE MAMA

O diagnóstico do câncer de mama, quando feito precocemente, aumenta as chances de cura da doença. É importante que mensalmente o paciente faça o auto-exameem sua casa, na frente do espelho, observando se houve alguma alteração nas mamas, como aparecimento de nódulos, descamação da pele da mama, liberação de secreção pelos mamilos etc. Caso haja alguma anormalidade com o tecido da mama, um médico deverá ser consultado e ele poderá aplicar alguns exames para auxiliar o diagnóstic
- Mamografia: a mamografia é um raio-X das mamas que permite a detecção precoce do câncer, uma vez que esse exame é capaz de mostrar lesões muito pequenas, em sua fase inicial. O exame é realizado no mamógrafo, que comprime a mama com a finalidade de fornecer melhores imagens de raio-X.
- Ultrassom das mamas: nesse exame, ondas sonoras são usadas para produzir imagens do interior da mama.
- Ressonância Magnética: a ressonância magnética tem por função mostrar imagem do interior da mama. Antes do exame, o paciente recebe uma injeção de corante.
- Biópsia: a biópsia remove uma parte das células suspeitas e ajuda a determinar se são realmente malignas ou não. Uma amostra de biópsia também analisa qual o tipo de célula envolvida no câncer de mama, qual o seu estágio de evolução, o grau de agressividade e se a célula possui receptores hormonais ou não.
- Auto-exame: o auto-exame das mamas é feito pelo próprio paciente, mas não deve ser considerado isoladamente como estratégia para detecção precoce do câncer de mama. A recomendação é que o exame das mamas pela própria mulher faça partedas ações de educação para a saúde que contemplem o conhecimento do próprio corpo. ATENÇÃO: o auto-exame não deve substituir os testes convencionais para detecção do câncer de mama.
Uma vez detectado o câncer de mama, o médico pode solicitar mais exames para saber qual o estágio de evolução do tumor. Esses exames incluem:
- Testes de sangue;
- Mamografia da outra mama;
- Raio-X do tórax;
- Exames de ressonância magnética por imagem;
- Escaneamento dos ossos;
- Tomografia computadorizada;
- Tomografia de emissão de pósitrons.
Esses exames ajudam a detectar em qual nível o tumor está e qual o grau de comprometimento de tecidos e órgãos vizinhos.
O câncer de mama tem estágios de 0 a IV dependendo da sua gravidade e grau de invasão. 
Estágio 0
O câncer é considerado carcinoma in situ, ou seja, ainda não é invasivo.
Estágio I
O tumor é invasivo e possui menos de 2 cm de diâmetro, não se espalhando pelos linfonodos.
Estágio II

Os linfonodos podem estar envolvidos. Esse estágio pode ainda ser dividido em: 
Estágio IIa: - o tumor tem menos que 2 cm e se infiltrou para os linfonodos axilares;
- o tumor tem entre 2 e 5 cm mas não atingiu os linfonodos axilares;
- não há evidência de tumor na mama, mas existe tumor nos linfonodos axilares. 
Estágio IIb: - o tumor tem entre 2 e 5 cm e atinge linfonodos axilares;
 - o tumor é maior que 5 cm mas não atinge linfonodos axilares.
Estágio III
O tumor é localmente avançado e pode ou não ter se espalhado para linfonodos e tecidos próximos da mama. Pode ser subdividido em: 
Estágio IIIa: - tumor menor que 5 cm que se espalhou para linfonodos axilares aderidos uns aosoutros ou a outras estruturas vizinhas;
- O tumor é maior que 5 centímetros, atinge linfonodos axilares os quais podem ou não estar aderidos uns aos outros ou a outras estruturas vizinhas. 
Estágio IIIb: o tumor infiltra a parede torácica e causa inchaço , ulceração ou pode ser diagnosticado como câncer de mama inflamatório. Pode ou não ter atingido linfonodos axilares, mas não atinge outros órgãos do corpo. 
Estágio IIIc: o tumor de qualquer tamanho que não se espalhou para outras partes do corpo mas atingiu linfonodos acima e abaixo da clavícula ou linfonodos dentro da mama ou abaixo do braço.
Estágio IV
O câncer é metastático e pode ter atingido outros órgãos do corpo humano, como pulmões, fígado, cérebro etc.


O câncer de mama, quando diagnosticado cedo, aumenta suas chances de cura e evita que o câncer invada outros tecidos e órgãos.
Uma grave complicação do câncer de mama é a sua capacidade de invadir outros órgãos, ocasionando crescimento tumoral em diversas partes do corpo, como pulmões, rins, fígado, cérebro e ossos. A hipercalcemia é a maior complicação metabólica do câncer de mama, estando normalmente relacionada à presença de metástase óssea (cerca de 80% das pacientes evoluem para metástase óssea). No quadro de hipercalcemia, o paciente apresenta fadiga, náusea, vômitos, constipação, cefaléia, poliúria (necessidade de urinar muitas vezes ao dia) e desidratação. Quando não tratada, o paciente pode ainda apresentar confusão mental, sonolência e coma.
Metástase cerebral também é uma das complicações do câncer de mama, que atinge de 5,9 a 39% dos casos. Nesse caso, o paciente pode apresentar aumento da pressão intracraniana e cefaléia. A compressão medular também pode ser decorrente da metástase cerebral do câncer de mama. Nesse caso, os principais sintomas são dor, fraqueza, disfunção autônoma e diminuição da sensibilidade.
A metástase leptomeníngea (que atinge as meninges) é mais freqüente no carcinoma lobular e os pacientes podem reclamar de cefaléia, diplopia (visão dupla), deficiência auditiva, fraqueza de membros etc.
Outras complicações das metástases do câncer de mama incluem derrame pleural neoplásico, linfagite carcinomatosa (quando a metástase é torácica) e linfedema de braço (obstrução da circulação linfática que causa tumefação de algum órgão).

TRATAMENTOS CÂNCER DE MAMA

Os tratamentos para o câncer de mama são definidos de acordo com o tipo e grau de evolução do tumor, bem como se o tumor é sensível a hormônios e outros aspectos que possam ajudar na melhora da saúde do paciente.
Estratégias cirúrgicas
Os procedimentos cirúrgicos para o câncer de mama incluem:
- Lumpectomia: nessa cirurgia, é removido o tumor e parte do tecido ao redor da massa tumoral. A lumpectomia é reservada para tumores pequenos e que são facilmente separados do resto do tecido.

Mastectomia parcial e quadrantectomia: esta cirurgia remove mais tecido ao redor do tumor que a lumpectomia. Na quadranctomia, remove-se ¼ da mama.
- Mastectomia total: nessa cirurgia, remove-se todo o tecido da mama com o tumor. A mastectomia pode envolver a retirada de todo o tecido da mama (tecido gorduroso, ductos, pele, aréola e mamilos) ou também retirada do tecido muscular sob a mama, juntamente com linfonodos axilares.
- Remoção de linfonodos: o câncer de mama pode, por vezes, se espalhar para os linfonodos. O cirurgião determinará se um ou mais linfonodos axilares necessitam ser removidos para evitar que o câncer se espalhe para outros órgãos.
As cirurgias podem ter complicações inerentes à técnica, como sangramentos e infecções.
No caso da remoção total da mama, as mulheres podem optar por reconstrução após a cirurgia. As opções incluem reconstrução com implantes sintéticos ou com o próprio tecido da paciente.
Radioterapia
A radioterapia usa raios altamente energéticos para matar as células do câncer. Normalmente, emprega-se grandes máquinas para lançar radiação na região afetada, entretanto, a radiação pode ser administrada colocando-se um material radioativo dentro do corpo do paciente (braquiterapia).
Radiação externa é normalmente usada após a lumpectomia para cânceres que estão em estágio inicial. Médicos também podem recomendar a radioterapia para a mastectomia total de cânceres que estão em estágio avançado.
Quimioterapia
Na quimioterapia, utilizam-se medicamentos para matar as células tumorais. Se o câncer tem alta chance de recidiva ou de se espalhar para outras partes do corpo, o médico pode indicar a quimioterapia após a cirurgia de remoção do tumor para diminuir as chances de complicação.
Às vezes medicamentos são administrados antes da cirurgia de tumores grandes, sendo esse procedimento chamado de quimioterapia neoadjuvante. O objetivo desse tratamento é diminuir o tamanho do tumor, tornando sua remoção mais fácil.
A quimioterapia também é indicada para pacientes com metástase.
Hormonioterapia: esse tipo de tratamento é indicado para tumores que são sensíveis a hormônios femininos: estrógeno e progesterona. Medicamentos dessa classe sã medicamentos que impedem que os hormônios se liguem às células tumorais (tamoxifen); medicamentos que interrompem a produção de estrógenos após a menopausa (inibidores de aromatase comoanastrozol, letrozol e exemestano); cirurgia ou medicamentos que interrompem a produção de hormônios pelos ovários.
Drogas-alvo: esses medicamentos são específicos para anormalidades encontradas nas células tumorais como superexpressão de receptores ou proteínas. Alguns deles sã trastuzumabe, bevacizumabe e lapatinibe.
A quimioterapia pode apresentar muitos efeitos colaterais, como perda de cabelo, redução do peso, diminuição da imunidade, alteração de células do sangue, fadiga, problemas gastrintestinais, dentre outros.
Atualmente há testes clínicos para novas drogas que ajam no câncer de mama e causem menos efeitos colaterais. Além disso, testes feitos com a droga ácido zoledrônico têm sido conduzidos para evitar a recorrência do câncer de mama. Outra estratégia é usar combinações dos fármacos já existentes para contornar problemas de resistência apresentados pelas células tumorais. Por fim, pesquisadores têm estudado a eficácia do uso de altas doses de radiação em pequenas porções da mama durante um curto período para mulheres que passaram por lumpectomia.

FITOTERAPIA CÂNCER DE MAMA

Até agora não há nenhuma planta medicinal indicada para o tratamento contra o câncer de mama. Entretanto um grupo de pesquisadores brasileiros está testando em mulheres o princípio ativo da planta medicinal aveloz (Euphorbia tirucalli). A substância, denominada AM10, mostrou resultados positivos em testes pré-clínicos e possui atividade citotóxica para as células tumorais.
Além dessa planta, pesquisadores do Winship Cancer Institute da Universidade de Emory em Atlanta estão estudando um composto derivado das raízes de uma planta usada na medicina indiana Ayurveda. A molécula, denominada witaferina A apresenta propriedades antitumorais, anti-inflamatórias e radiossenssibilizante.
A homeopatia pode ajudar a reduzir ou amenizar os efeitos colaterais das terapias convencionais. Os medicamentos homeopáticos podem ajudar a reduzir a fadiga, cansaço, náuseas e vômitos durante o tratamento quimioterápico. Dentre os benefícios da homeopatia na redução dos efeitos colaterais do câncer, podemos destacar:
- diminuição da dor aguda e crônica;
- melhoria da qualidade de vida;
- melhorar o apetite, absorção e aproveitamento dos alimentos;
- reduzir efeitos colaterais da quimioterapia e radioterapia;
- diminuir ou estacionar o crescimento de nódulos, tumores ou gânglios;
- ajudar no equilíbrio emocional e mental do paciente.
Alguns medicamentos usados incluem: PhosphorusIodatum Arsenium, Lapis AlbusIodum e Medorrhinum.

DICAS CÂNCER DE MAMA

 O câncer de mama tem cura. Quando detectado precocemente, suas chances de cura são altas. É importante que a mulher sempre faça o auto-exame e consulte regularmente um médico para que ele possa realizar a mamografia. Se você já possui casos de câncer de mama na família, consulte regularmente um médico para que os exames e testes necessários sejam feitos.
- É importante ressaltar que o auto-exame NÃO substitui os exames clínicos convencionais. Mesmo que a mulher não encontre nenhuma alteração nas mamas durante o auto-exame apalpando os seios, um serviço especializado deve ser consultado para que um médico faça o diagnóstico.
- O câncer de mama não é exclusivamente feminino. Embora muito raro em homens antes dos 35 anos de idade, a doença pode atingir o sexo masculino e sua incidência aumenta com a idade. O principal sintoma é aparecimento de um nódulo indolor na região da auréola. Junto com esse sintoma, outros como descamação e retração do mamilo podem aparecer. Portanto, se você é homem fiquei atento com a sua saúde.
- Se você foi diagnosticado com câncer de mama, procure centros de apoio ao paciente para se informar mais sobre a doença. Converse com pacientes que já tiveram a doença e sobreviveram. Mantenha sempre seus amigos e família próximos e procure sempre orientação médica.
Normalmente o tratamento para o câncer de mama traz muitos efeitos colaterais. Converse com o seu médico sobre esses efeitos e peça para que ele lhe oriente com relação ao que fazer para lidar com eles. Terapias alternativas são benéficas para ajudar o paciente a controlar a ansiedade e nervosismo, e elas incluem:
- Exercícios físicos leves, como caminhada, natação e ioga.
- Terapias de relaxamento.
- Técnicas para redução do estresse, como relaxamento muscular, escrita, poesia, teatro, música e grupos de apoio.

É sempre importante ressaltar que o paciente que está sob tratamento para algum tipo de câncer precisa ter atenção redobrada à saúde, para evitar a contração de infecções oportunistas. Mantenha uma dieta sempre saudável e evite excessos.

PREVENÇÃO CÂNCER DE MAMA

Algumas atitudes ajudam a prevenir o câncer de mama:

- Evite o excesso de peso, pois a obesidade aumenta o risco de câncer de mama sobretudo após a menopausa;
- Tenha uma alimentação sempre saudável. Ingira constantemente frutas, verduras e legumes. Muitos vegetais contem antioxidades que reduzem os danos causados ao DNA da célula. Evite ingerir gordura em excesso;
- Evite o sedentarismo. O esporte e atividade física eliminam toxinas do corpo que podem lesionar celulas e propiciar o aparecimento do câncer;
- Evite o consumo exagerado de álcool, uma vez que o uso do álcool está associado ao aparecimento do câncer de mama;

- A terapia de reposição hormonal pode aumentar os riscos de câncer de mama. Se você já tem histórico familiar de câncer de mama, converse cuidadosamente com seu médico para verificar os potenciais riscos e benefícios da terapia;
- Evite o cigarro, uma vez que o fumo em longo prazo pode aumentar o risco de câncer de mama;
- Mulheres com histórico familiar de câncer de mama e mais de 60 anos podem conversar com seu médico para tomar medicamentos que bloqueiem hormônios, como tamoxifeno e raloxifeno. Mulheres com alto risco de desenvolverem câncer de mama podem optar por removerem a mama, conhecido como mastectomia preventiva. Podem ainda escolher por remoção profilática dos ovários;
- A amamentação prolongada reduz os riscos de câncer de mama. Mulheres que amamentam por mais de 1 ano tem riscos menores de desenvolver a doença.

Embora você não possa prever o câncer de mama com testes e exames, é sempre importante tê-los em dia para detecção de qualquer anormalidade. Converse sempre com o seu médico sobre quais exames devem ser feitos e o período adequado. Pratique o auto-exame sempre lembrando que ele não substitui exames de sangue e a mamografia.




Nenhum comentário:

Postar um comentário